Quase Metade dos Habitantes da Região Móvel de Maior Crescimento no Mundo Devem ser Assinantes de Telefonia Móvel em 2020; Indústria Móvel Contribui com 5,4 Por Cento do PIB Regional
CIDADE DO CABO, África do Sul--(
BUSINESS WIRE)--7 de Novembro de 2014--O número de assinantes únicos de telefonia móvel na África Subsaariana deve ultrapassar a marca de meio bilhão em 2020, conforme os serviços móveis ficam cada vez mais baratos e accessíveis para milhões de cidadãos da região desconectados atualmente. Segundo o "Mobile Economy 2014: Sub-Saharan Africa", o novo relatório da GSMA publicado hoje na Cidade do Cabo durante o evento Mobile 360-Africa, a região foi a região móvel de mais rápido crescimento nos últimos cinco anos em termos tanto de assinantes móveis individuais quanto de conexões móveis, e a previsão é que continue liderando o crescimento global no setor até 2020. A penetração de assinantes móveis únicos como um percentual da população da região deverá aumentar para 49 por cento neste período.
"A indústria móvel transformou a vida de milhões de pessoas de toda a África Subsaariana, fornecendo não apenas conectividade mas, também, um portal essencial para uma grande variedade de serviços de saúde, educação e financeiros," disse Anne Bouverot, Diretora Geral da GSMA. "Como mostra o novo relatório, milhões de outros cidadãos na região se tornarão assinantes de telefonia móvel nos próximos seis anos, e muitos poderão acessar a internet pela primeira vez através de smartphones e redes de banda larga móvel de baixo custo. As operadoras e outros participantes do ecossistema, assim como governos e reguladores, têm um papel a desempenhar para garantir que os serviços móveis accessíveis possam ser disponibilizados em toda a região."
A Região Móvel de Mais Rápido Crescimento do Mundo
A região da África Subsaariana engloba um total de 46 países. Os seis maiores mercados, por ordem de tamanho, são Nigéria, África do Sul, Etiópia, Quênia, República Democrática do Congo e Tanzânia. Juntos, esses países representam mais da metade da base regional de assinantes móveis exclusivos. No final de junho de 2014, havia 329 milhões de assinantes móveis exclusivos na África Subsaariana, o equivalente a 38 por cento da população total da região. Esta base de assinantes exclusivos deve crescer 7 por cento ao ano (CAGR) até 2020, alcançando um pouco mais de meio bilhão de pessoas e representando 49 por cento da população. A essa altura, a África Subsaariana terá ultrapassado a Europa, para se tornar o segundo maior mercado móvel, atrás apenas da região Ásia-Pacífico.
Em junho de 2014, o número de conexões móveis
1 na região foi de 608 milhões, devendo aumentar para 975 milhões até 2020. A região está registrando uma rápida migração para redes de banda larga móvel; em junho de 2014, a rede 3G representava somente 17 por cento do total de conexões, mas a previsão é que represente mais da metade do total de conexões até 2020, à medida que as operadoras locais introduzem novas redes de banda larga móvel e os smartphones fiquem mais baratos. A adoção da rede 4G ainda está em seus primórdios na região, mas deve representar 4 por cento do total de conexões até 2020.
Nos próximos seis anos, a África Subsaariana também deverá ver o mais forte crescimento do que o de qualquer outra região do mundo em termos de número de conexões de smartphone
2, atingindo o valor de 525 milhões até 2020. A crescente adoção de smartphones em conjunto com outros dispositivos de dados, tais como tablets e dongles está contribuindo para o crescimento significativo do tráfego de dados móveis. Segundo a Ericsson
3, o tráfego de dados móveis na África Subsaariana aumentará 20 vezes entre 2013 e 2019, passando de 37.500 terabytes por mês em 2013 para 764.000 terabytes por mês até 2019. Esta taxa de crescimento é duas vezes maior do que a taxa de crescimento global durante o mesmo período.
Capacitando as Economias Africanas
A indústria móvel é um importante e valioso colaboradora para as economias da região da África Subsaariana. Em 2013, a indústria móvel contribuiu com 5,4 por cento para o PIB bruto total da região, o equivalente a US$ 75 bilhões. Isto incluiu uma contribuição direta das operadoras móveis no valor de USD$27 bilhões, ou seja, 1,9 por cento do PIB
4. Estima-se que até 2020 a indústria móvel contribua com US$ 104 bilhões para a economia da região, representando, nesta altura, 6,2 por cento do PIB projetado para a região.
A indústria é também uma importante fonte de empregos e de criação de novos postos de trabalho na região. Em 2013, o ecossistema móvel empregava diretamente cerca de 2,4 milhões de pessoas e, indiretamente, sustentava outros 3,7 milhões de empregos. A indústria também faz uma grande contribuição para o financiamento público na forma de tributação em geral (USD$13 bilhões em 2013), e outras contribuições através de taxas de licenciamento, regulatórias e leilões de espectro.
As operadoras na região investiram mais de USD$45 bilhões nos últimos seis anos (2008 a 2013) para expandir a cobertura e aumentar a capacidade de rede. As despesas de capital para os próximos sete anos (2014 a 2020) deve alcançar um total de USD$97 bilhões, conforme as operadoras aceleram os investimentos para suprir a crescente demanda por serviços de dados móveis.
Conectando os Desconectados
Apesar do grande crescimento dos últimos anos, a África Subsaariana ainda é a região de menor penetração móvel e as operadoras locais enfrentam vários desafios em seus esforços para expandir a cobertura de rede a populações desconectadas com eficiência de custo. Segundo o relatório, a implantação de acordos comerciais firmados para compartilhamento de rede e a garantia de liberação em tempo hábil do espectro Digital Dividend serão fatores importantes para que este objetivo seja alcançado.
Devido à ausência de infraestrutura para telefonia fixa na região, a telefonia móvel é o principal meio de acesso à internet. No final de 2013, havia quase 150 milhões de indivíduos usando dispositivos móveis para acessar a internet na região, sendo que 60 por cento deles o faziam através de dispositivos 2G. A taxa de penetração da internet móvel na África Subsaariana deve aumentar para 37 por cento até 2020, com mais 240 milhões de pessoas da região se tornando usuários de internet móvel durante tal período.
"Para realizar plenamente o potencial transformador da telefonia móvel na África Subsaariana, a indústria móvel precisa de um marco regulatório favorável que ofereça estabilidade de longo prazo e incentive o investimento," acrescentou Bouverot. "Isso inclui a necessidade de processos claros e transparentes de gerenciamento de espectro, assim como o combate aos altos níveis de tributação em alguns mercados. A resolução destas questões permitirá que a telefonia móvel promova uma nova onda de crescimento e inovação nesta região de rápido desenvolvimento."
O relatório está disponível no link:
ssa.gsmamobileeconomy.com.
Sobre a GSMA
A GSMA representa os interesses das operadoras de telefonia móvel do mundo todo. Abrangendo mais de 220 países, a GSMA reúne cerca de 800 operadoras de telefonia móvel do mundo, com mais de 250 empresas no ecossistema móvel mais amplo, incluindo fabricantes de celulares e dispositivos, empresas de software, fornecedores de equipamentos e empresas de Internet, assim como as organizações em setores industriais, tais como serviços financeiros, saúde, mídia, transporte e serviços de utilidade pública. A GSMA também produz eventos líderes do setor, tais como o Mobile World Congress e a Mobile Asia Expo.
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1 Um assinante móvel único pode fazer conexões móveis múltiplas. O total de conexões móveis inclui conexões máquina a máquina (M2M) por celular.
2 Uma conexão por smartphone é definida por um chip SIM registrado e usado em um dispositivo smartphone. Ela não representa o número de dispositivos smartphone vendidos ou enviados.
3 Ericsson Mobility Report, Junho 2014
4 O PIB total inclui contribuições diretas e indiretas das operadoras móveis (1,9%); agentes relacionados como fabricantes de dispositivos e vendedores de infraestrutura (0,6%); impacto geral econômico (0,5%) e melhoria na produtividade (2,4%)
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