São Paulo--(
DINO - 19 fev, 2016) - O estudo estatístico, que pesquisou os investimentos realizados em cinco anos na capital paulista, aponta um gasto de R$ 30 bilhões para a área em 2014, contra os R$ 23 bilhões registrados no ano de 2010. Com uma população estimada em 12 milhões de habitantes,
São Paulo abriga as maiores agências de marketing e propaganda nacionais, bem como as maiores empresas do mercado em geral. Assim, acaba atraindo a maioria dos recursos destinados para a área de propaganda, o que a torna líder inconteste no ramo de publicidade no Brasil.
Já em termos nacionais, em que o total perfez R$ 121 bilhões, e no que se refere às marcas analisadas, a Via Varejo foi quem liderou os investimentos até o semestre final de 2014. Atrás, no ranking do ano, aparecem as empresas Unilever Brasil, Genomma, Caixa (GFC), Ambev, Hypermarcas, Petrobras (GFC) e a Telefônica. Como reporta
José Borghi, da Mullen Lowe, antiga Borghi Lowe, a Via Varejo, administradora das gigantes Casas Bahia e Ponto Frio, só perdeu a liderança no primeiro semestre de 2015, quando a empresa Genomma passou a liderar o ranking.
O presidente da Borghi Lowe ainda nota que, de maneira geral, o setor de Comércio e Varejo foi o que mais investiu em marketing e propaganda, respondendo por 18% do volume investido em 2014. Conforme analisa o presidente da
Mullen Lowe, o resultado é naturalmente esperado, uma vez que o setor, historicamente, sempre liderou o ranking dos investimentos em questão. Depois dos números de Comércio e Varejo, os setores que mais aplicaram capital em
publicidade em 2014 foram Higiene Pessoal e Beleza, que menos sofreu com a crise e a economia estagnada, com 10%, seguido de Serviços ao Consumidor, também com 10 % do total no período. O Mercado Financeiro e Seguros totalizou 8%, e o setor de Veículos, Peças e Acessórios absorveu 7% dos recursos investidos, conforme a pesquisa.
Os investimentos nacionais de 2014, referentes aos meios de comunicação, tiveram a TV aberta como a grande líder, respondendo com mais de R$ 67 bilhões em capital aplicado no ano, 56% do montante total. José Borghi, da
Borghi Lowe, aponta também o resultado dos meios concorrentes da TV aberta, que no período pesquisado apresentaram cifras e porcentagens mais modestas: Jornais, com quase R$ 18 bilhões, e 15%; a TV por Assinatura, com mais de R$ 11 bilhões, ou seja, 9%; Revistas, com R$ 6 bilhões investidos e 5% do quadro geral e por fim, Rádio (4%) e Internet, com mais de R$ 5 bilhões de investimento em publicidade no ano de 2014.
Segundo o presidente da Borghi Lowe, São Paulo foi responsável por 25% do volume investido em publicidade e propaganda dentre os mercados monitorados, seguido por Rio de Janeiro, com 11%, e o Interior de São Paulo, com 6% no quadro geral.
Website:
http://us.mullenlowe.com/