Releases 15/12/2015 - 17:39

Apesar da maré baixa: conheça setores que driblaram a crise


(DINO - 15 dez, 2015) - As últimas previsões dos economistas para o fechamento do ano só confirmam o que o brasileiro já sente no bolso há tempos: 2015 foi um dos piores anos para a economia do país. A inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) deve terminar 2015 em 10,38% e é esperado que o PIB (Produto Interno Bruto) registre queda de 3,19%, o pior resultado desde 1990, quando houve uma retração de 4,35%.

Mesmo dentro desse cenário árido, há empresas que conseguiram se destacar e usaram estratégias para não sentir a crise de forma tão severa. A inovação e a expansão para novos mercados trouxeram bons resultados.
Conheça exemplos de diferentes setores, saiba como driblaram a crise e prepare-se para 2016:

Mercado segurador

No Brasil, apenas uma pequena parcela da população é coberta por algum tipo de seguro. Para as empresas do segmento, isso significa dizer que há uma grande quantidade de clientes a serem conquistados, e é por esse potencial que o mercado segurador teve uma taxa de expansão de 14% em 2015, número que deve ser mantido no próximo ano.

Além disso, outra razão para os bons resultados atingidos é o uso da tecnologia cada vez mais forte na área. "A tecnologia ajuda as seguradoras a gerirem seus custos, aumentarem a eficiência operacional e melhorarem a qualidade e agilidade no atendimento", afirma Guillermo Reid, CEO da WDEV, empresa especializada em soluções tecnológicas para seguradoras e corretoras, que deve ter um crescimento de até 30% até o final do ano.

Em 2015, a WDEV, sediada no Rio de Janeiro, expandiu sua operação com a inauguração da unidade de São Paulo, ampliou sua carteira de clientes e desenvolveu ofertas direcionadas a novos nichos do mercado de seguros, como o Easyseg Agrícola de Custeio.

Comércio Eletrônico

Com os aluguéis mais altos, ter uma loja física não é mais tão viável e o e-commerce tem se tornado uma alternativa cada vez mais atraente. Em 2015 o Índice de Preços ? Mercado (IGP-M), que reajusta a maioria dos contratos imobiliários, acumulou alta de 10% em 2015.

"Atualmente existem muitos marketplaces e as lojas virtuais devem estar integradas aos principais portais, por isso, quem desenvolve plataformas deve sempre investir em pesquisa e desenvolvimento", explica Henrique Mengue, cofundador e CEO da EZ Commerce, plataforma de comércio eletrônico, que espera manter um crescimento acima dos 40% para 2016.

Tecnologia em favor do atendimento

O consumidor hoje busca interação mobile em diversas plataformas de comunicação: computador, celular, tablet. Integrar esses canais permite à empresa centralizar as informações colhidas, entender as necessidades de seu público e, assim, promover melhorias e desenvolver produtos antecipando-se às tendências de mercado. "As demandas do cliente chegam numa velocidade muito mais rápida e quem oferece meios de contato mais ágeis sai à frente", afirma Daniel Pereira, CEO da GVP IT Solutions, um dos principais players no mercado de soluções para relacionamento entre empresas e consumidores.

Para o próximo ano a empresa projeta um crescimento em torno de 20% e aposta na otimização de processos e redução de custos, responsável pelo aumento de cerca de 18% na carteira de clientes em 2015.