Releases 08/06/2017 - 19:11

Economia criativa aquecida: trabalho autônomo gera renda para mais de 22 milhões de brasileiros, diz pesquisa


Curitiba,PR--(DINO - 08 jun, 2017) - O Brasil vive um cenário economicamente gravíssimo: quase 14 milhões de desempregados, taxa de desemprego recorde - 13,7%, no primeiro trimestre de 2017, conforme levantamento realizado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua, IBGE). Os dados foram divulgados no último dia 31 de maio.

A Pnad Contínua (janeiro de 2017) mostrou que a informalidade teve aumento, o número de empregados sem carteira assinada (0,7%, para 10,147 milhões), enquanto o números de trabalhadores por conta própria tiveram aumento maior no acumulado de 2016 (1,2%, para 22,3 milhões).

Se de um lado existe esse contexto de cortes de postos de trabalho, na outra ponta existe um movimento de novas oportunidades criadas por mais de 22 milhões de brasileiros que trabalham por conta própria. Pelo mundo, essa tendência de carreira independente está presente nos Estados Unidos e em cinco países da Europa, totalizando contingente de 49 milhões de pessoas adeptas ao trabalho autônomo como principal fonte de renda (pesquisa da consultoria McKinsey).

Nesse contexto, as novas empreitadas de trabalho para quem deseja construir uma profissão autônoma, trabalhando a partir da internet, estão nas microempresas, escritórios e consultórios de profissionais liberais.

"Os pequenos empreendedores buscam prestadores de serviços administrativos e financeiros, dentro do novo formato de trabalho, a distância", informa a empreendedora Camile Just que completa ainda: "o profissional assistente virtual executa o trabalho em home offices, coworkings, basta ter conexão com internet e um computador", afirma a empreendedora, Camile Just (criadora do curso online de assistente virtual).

Mudança de mentalidade
Segundo Camile Just, a carreira independente requer comprometimento. "Existem muitas oportunidades para pessoas com alta competência e que sejam multidisciplinares, ou seja, executam tarefas diversas, mas que exigem habilidades e competências específicas, se moldando ao que a empresa precisa", afirma ela.

Camile conta que os serviços mais procurados são: atendimento ao cliente; SAC em e-commerce e outros tipos de plataformas e aplicativos; agendamento e confirmação de consultas para médicos e dentistas; gestão de e-mails e mídias sociais; controle financeiro; pagamento de contas e emissão de notas fiscais e boletos.
Quanto ao faturamento da secretária remota, Camile conta que é variável, gira entre R$800 a R$ 3 mil mensais.

Qualidade de vida
Para quem contrata a secretária remota as vantagens são inúmeras. "Essa profissional leva aos pequenos e médios empreendimentos a expertise apreendida em grandes organizações, implementa processos inovadores de gestão, sem a necessidade de capacitá-la, liberando o empreendedor para dedicação às áreas estratégicas do negócio ", informa Camile.
Quem escolhe a profissão de assistente virtual ganha flexibilidade na agenda. "Essa nova profissão atende aos anseios daqueles que desejam assumir o controle da carreira, flexibilidade do tempo e melhoria na qualidade de vida", frisa a professora.

Nova carreira exige capacitação

Qualidade de vida e propósito atraíram a fotógrafa Rachel Faleiros (Morungaba, São Paulo) para a profissão de assistente virtual - alternativa para complementação de renda. "A chance de poder constituir e gerir o próprio negócio é gratificante. Exige muita habilidade e responsabilidade", afirma Rachel.

A profissão de secretária remota atrai também profissionais experientes. É o caso de Rozane Lopes (Araxá, Minas Gerais) que trabalhou 13 anos como assistente administrativa e financeira (atualmente cursa faculdade de Economia) ? e foi durante o período de seguro-desemprego, quando buscava uma forma de trabalhar pela internet, descobriu o curso de assistente virtual. "Decidi fazer porque não precisei de muita coisa para começar, e pedia experiência em atividades de secretariado", diz ela.
Rachel conta que a confiança para iniciar a nova carreira foi adquirida no curso. "A base de informações bem elaboradas me deram acesso a conteúdos e ferramentas de como enfrentar o mercado. Também mostrou que a vida pode ter outros rumos e, para melhor", afirma Rozane que está prestes a começar o próprio negócio. "Já solicitei o meu alvará, fiz registro como MEI, microempreendedora", comemora Rachel.

De assistente virtual a professora

A empreendedora, Camile Just, presta serviços mais complexos do que há dois anos, quando ingressou na carreira independente de assistente virtual: projetos de melhoria ao atendimento do cliente, conhecido como "experiência do cliente".
Camile se divide entre as atividades na sua empresa e as aulas do curso online que ensina como ser assistente virtual.Ela ensina o que vivenciou quando deixou a gerência de varejo para criar o próprio negócio, microempresa de serviços de assistente virtual. "Eu estava cansada das longas jornadas em shopping, sem finais de semana livre e pouco tempo para estar com a minha filha. Depois de muitas pesquisas encontrei a profissão de assistente virtual, vi o potencial e estruturei o meu negócio", diz Camile que completa: "meu diferencial foi assumir tarefas para que os empreendedores pudessem se dedicar à essência dos negócios", comenta ela.
Percebendo o aquecimento do mercado de profissionais para suporte de backoffice, Camile criou o curso online. "Percebi a escassez de informações disponíveis para quem quer ingressar nessa área, além do pedido de muitas pessoas solicitando as minhas dicas. Criei programa de consultoria, estruturei a metodologia e desenvolvi o curso", conta ela.
Camile Just afirma que o curso prepara desde o básico até a questão complexa de como conseguir os primeiros clientes.

Vitrine online
A professora Camile está contribuindo ainda mais para a consolidação do mercado de secretárias remotas (assistentes virtuais). "Iniciei uma plataforma para recomendação de assistentes virtuais, a Just Real, baseada em formato de trabalho colaborativo, com remuneração em bitcoin, moedas digitais", diz a empreendedora.

Links relacionadas à pauta
http://comoser.pagina.rocks/comoserassistentevirtual
http://justvirtual.com.br/
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