São Paulo, SP--(
DINO - 30 set, 2021) -
Levantamento realizado pela
Korn Ferry, em maio de 2021, com 581 profissionais dos EUA deixa claro que, para 70% dos entrevistados, retornar ao escritório é algo estranho e difícil. Mais da metade dessa amostra – 55% – vai mais longe em sua resistência ao retorno à sede da empresa. Essas pessoas disseram que a ideia de voltar ao escritório os deixa estressados. Para Rodrigo Leme Santos, vice-presidente de inovação e tecnologia e founder da WebSIA, uma forma de lidar com essas questões é contar com estratégias de RH muito bem desenhadas, que tenham empatia com os colaboradores e apresentem soluções para esses dilemas. “É a hora de investir em ações que visam reter os talentos na empresa, cativando pessoas que, numa economia hiperdigitalizada, podem trabalhar para empresas de qualquer lugar do mundo”, ressalta Santos.
Segundo
matéria publicada no portal da Jovem Pan, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que só será seguro retomar as atividades presenciais quando os países atingirem a imunidade de rebanho, ou seja, 70% de pessoas vacinadas. No Brasil, apenas
41,70% da população foi vacinada com a segunda dose ou a dose única de vacinas contra a Covid-19 e estão totalmente imunizados. No entanto, um
estudo feito com empresários no Brasil, pela KPMG consultoria, constatou que 39% dos pesquisados têm a intenção de voltar às atividades presenciais já no segundo semestre de 2021, enquanto 27% deles já programavam a volta aos escritórios para os primeiros seis meses deste ano. Já outros 34% dos respondentes preveem que este retorno deverá ocorrer apenas em 2022.
Com base em uma outra pesquisa, realizada em maio de 2021, pela empresa de seguros
Prudential, com 2.000 profissionais norte-americanos mostrando que 87% deles desejam seguir trabalhando remotamente ao menos um dia por semana, o VP da WebSIA compreende que o modelo híbrido de trabalho, em que os colaboradores trabalham parcialmente de forma remota e parcialmente no escritório, veio para ficar. “O mundo corporativo brasileiro segue em revolução. Para ele, na era pós-Covid-19, o retorno ao escritório não acontecerá segundo velhas práticas. “Trata-se de uma disrupção que exige um novo mindset do time de RH e dos líderes de negócios”, avalia Santos.
Para Rodrigo Leme Santos é possível derrubar as barreiras entre quem está dentro e quem está fora do escritório ao usar o que há de mais avançado em estratégias de RH e em tecnologia para aumentar a felicidade do colaborador, a produtividade da empresa e a economia do Brasil.