Releases 10/04/2017 - 22:44

Dia Mundial sem Carne e escândalo dos frigoríficos: oportunidade para repensar o consumo


São Paulo--(DINO - 21 mar, 2017) - O deputado Feliciano, autor de diversas iniciativas para proteger os animais, dentre elas o projeto de Lei (PL) 35/2016, que obriga os abatedouros do Estado de São Paulo a instalar câmeras em toda a linha de produção, mostrando realmente todas as fases do abate, afirma que o Dia Mundial sem Carne, lembrado ontem, 20 de março, é uma oportunidade para discutir os impactos do consumo exagerado do produto. "É importante que a população conheça todo os processos industriais, de criação, abate, processamento e distribuição, que causam impactos ambientais no mundo. Além disso, o enclausuramento dos animais é pavoroso". Para Feliciano, a aprovação da PL 35/2016 é importante porque trará mudanças significativas para a causa de defesa animal e melhoria da saúde dos paulistas. A implantação das câmeras pode servir como ferramenta de fiscalização nas grandes empresas e pequenos frigoríficos, evitando esquemas fraudulentos, como o revelado pela "Operação Carne Fraca", realizada na última semana pela Polícia Federal. A Assembleia Nacional da França aprovou um projeto de lei que estabelece a instalação de câmeras em matadouros. A medida será implementada em 2018 e ocorre em resposta a intenso clamor público, depois que uma série de investigações secretas chocantes foram divulgadas na mídia pela organização local de direitos animais L214. De acordo com o relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo exagerado de carne afeta a saúde das pessoas, como também prejudica o meio ambiente. De acordo com dados da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (CNA), a cadeia produtiva brasileira da carne bovina movimenta cerca de R$ 167,5 bilhões por ano e gera aproximadamente sete milhões de empregos. Outra proposta do deputado que visa conscientizar a população sobre o consumo é o PL 86/2016 ? "Segunda Sem Carne". A matéria prevê que, às segundas-feiras, o produto e seus derivados devem ficar de fora dos pratos de restaurantes, lanchonetes, bares, escolas, refeitórios e estabelecimentos ligados aos órgãos públicos estaduais de São Paulo.