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DINO - 19 dez, 2016) - Nos últimos anos, discussões a respeito da utilização de carros autônomos tem se tornado ainda mais constantes. Isso porque grandes marcas do mercado, como a BMW e a Uber, estão produzindo e utilizando modelos desse tipo.
No entanto, a tecnologia ainda gera muitas desconfianças por parte do grande público. Por significar, basicamente, um carro que se movimenta sozinho, a questão da segurança ainda figura como a principal preocupação.
Contudo, o fato é que as grandes empreendedoras estão investindo alto na novidade. Para isso, utilizam computadores que interpretam dados enviados por sensores e radares a fim de detectar o trânsito ao redor, determinar o caminho a ser seguido, quais obstáculos devem ser vencidos e qual a velocidade necessária.
Como uma tendência para as próximas décadas, essas empresas acreditam que a figura do motorista se transforme na de ocupante, que reserva o tempo da viagem para descansar ou fazer outras atividades, livre de preocupações com o percurso.
Para compreender melhor as evoluções desse tipo de tecnologia, confira os principais cases da atualidade:
Uber
No início deste ano, o Uber ? conhecido mundialmente pelo famoso serviço de motoristas particulares ? investiu aproximadamente 700 milhões de dólares na compra de uma start up chamada Otto, que desenvolve caminhões autônomos.
Alguns meses depois, o primeiro veículo da companhia fez uma entrega de cerveja na região de Colorado Springs, nos Estados Unidos. Foram quase 200 quilômetros numa rodovia e, segundo o Uber, tudo correu perfeitamente.
No entanto, o serviço de corridas tradicionais do Uber, enfrentou dificuldades. Um passageiro num carro autônomo da empresa em Pitsburgh, nos Estados Unidos, registrou "barbeiragens" do sistema enquanto fazia uma corrida.
Apple
A agência de notícias Bloomberg divulgou que, depois de reunir uma equipe para desenvolver um carro autônomo "popular", a Apple desistiu da iniciativa. Dessa forma, o que seria um veículo totalmente criado pela empresa, irá se tornar num programa de condução autônomo que será vendido para fabricantes de carros usarem em seus modelos.
Apesar de não estar totalmente claro o motivo da renúncia, provavelmente houve um caso "de liderança catastrófica de equipes, já que não havia consenso sobre que tipo de carro seria fabricado, ou até mesmo o que a empresa compreende como carro autônomo", relatou a agência.
BMW
Recentemente, a marca afirmou que irá começar a produção em série de carros totalmente autônomos daqui a 5 anos. Para alcançar esse resultado, fechou uma parceria com a empresa israelense Mobileve, que oferece sistemas de assistência ao motorista e em sensores para carros, e também com a Intel, fabricante de processadores de dados.
Em comunicado oficial, a montadora disse que "o objetivo da colaboração é desenvolver soluções que permitam aos motoristas não só tirar as mãos do volante, mas tirar os olhos da estrada (o chamado nível 3 de autonomia) e, por fim, liberar a mente dessa função (nível 4), para transformar o tempo que se passa no carro em um tempo para o lazer ou o trabalho".
Essa tendência está totalmente ligada ao alto número de consumo de carros em todo o mundo, das mais variadas marcas e modelos. E assim como o mercado de veículos novos movimenta a economia, o de carros usados também. A
CompreCar , por exemplo, possui em seu catálogo centenas de carros seminovos direcionados a compradores que buscam melhores condições de pagamento e custo-benefício.