São Paulo--(
DINO - 07 mar, 2016) - Fazer compras pela internet tem se tornado algo bastante comum entre os brasileiros, o que torna o e-commerce uma forma de vender tão importante quanto às lojas físicas e com grandes possibilidades de se tornar o meio mais usado. Por isso, o empresário destaca inicialmente que, em 2015, cerca de 39 milhões de pessoas fizeram alguma compra pela internet, o que rendeu ao e-commerce mais de 41 bilhões de reais. Esses foram apenas dois dos diversos números apontados pelo relatório WebShoppers, do E-bit/Buscapé.
José Borghi ressalta que esses dados são importantes para comparar com a perspectiva desse ano e mostrar que a tendência é que essa modalidade de compra cresça cada vez mais, já que a projeção aponta que, em 2016, esse mercado deve movimentar R$ 44,6 bilhões.
Segundo o levantamento, o valor médio das vendas através da internet no ano passado foi de R$ 388,00, o que representa um aumento de 12% em relação a 2014. O executivo da Borghi Lowe comenta que esse aumento se deu principalmente pela valorização de alguns produtos e pelo crescimento das compras em alguns setores, como eletrodomésticos e telefonia, que foram as categorias responsáveis pelo maior faturamento. Outro fator que contribuiu significativamente para o
e-commerce apresentar números mais elevados foi que as classes A e B estiveram mais presentes nesse mercado do que em anos anteriores.
Alguns dados interessantes referentes aos consumidores também foram divulgados, destaca o publicitário da antiga Borghi Lowe. Em relação à faixa etária, a pesquisa apontou que, sem distinção de sexo, pessoas que têm entre 35 e 49 anos são as que mais fazem compras pela internet, com quase 40% do total. Em seguida aparecem os que têm mais de 50 anos, com 33%, quem tem entre 25 e 34, com 21%, e os mais jovens, com 8%.
Em relação aos locais, como era de se esperar,
São Paulo foi o estado mais ativo, com quase 38% das vendas. O Rio de Janeiro foi o segundo colocado, com 12,3%. Em seguida apareceram Minas Gerais, com 12%, e o Paraná, que obteve 5,4% da porcentagem geral de vendas pela internet em 2015.
Outro quesito que José Borghi destaca é a forma de pagamento. O empresário da
Mullen Lowe, antiga Borghi Lowe, ressalta que, segundo o relatório, a maneira de pagamento mais utilizada é o parcelamento em três vezes, o que acontece em mais de 63% dos casos. Na sequência estão os pagamentos à vista e os parcelados em dez vezes. Já o meio mais usado é o cartão de crédito, seguido pelo boleto bancário.
Para concluir, o executivo da
Borghi Lowe lembra que independentemente do produto a ser comprado e de como ele será pago, é muito importante estar atento à segurança no momento de efetuar essas transações, pois a internet ainda apresenta alguns riscos para o consumidor.
Website:
http://us.mullenlowe.com/