São Paulo - SP--(
DINO - 25 fev, 2019) - Por meio de diferentes técnicas, processos, métodos, meios e instrumentos informatizados, várias das atividades do dia a dia em todo o mundo têm sido realizadas de maneira diferente, inclusive nas igrejas. Embora os avanços tecnológicos proporcionem facilidade e praticidade, não são em todas as circunstâncias que eles são totalmente bem-vindos. Na verdade, é importante avaliar o quanto eles podem tirar a atenção das pessoas ou mesmo afastá-las do real propósito o qual foram buscar no templo religioso. Os hinários possuem grande relevância no meio cristão e a ascensão da tecnologia pode prejudicar a tradição mantida por muitos anos. Assim, ponderar a maneira de a utilizar é o melhor caminho para que não se perca a verdadeira essência.
Peça fundamental nos cultos para favorecer o diálogo entre os irmãos, o hinário está presente nas igrejas há muito tempo. Martinho Lutero, ícone da reforma protestante, foi o responsável por tornar popular o uso dos hinários na Alemanha. Ele considerava extremamente importante a participação da congregação na adoração, fazendo com que seu uso fosse realizado com frequência e com o intuito de contribuir para a absorção dos ensinamentos. Além deste conceito, que perdura até hoje, eles ainda são relevantes no processo de memorização dos cânticos.
Para a
Jubi , fabricante de
órgãos eletrônicos , mesmo com as possibilidades tecnológicas existentes atualmente, o uso do hinário não deve ser descartado pelos cristãos, especialmente pelos músicos. Com 20 anos de experiência na área, a empresa acredita que determinadas heranças devem ser preservadas, com o intuito de garantir as características da música e a maneira como ela chega aos cristãos. "Acompanhar os cânticos pelo hinário e o músico os entoar com ele também demonstra uma aproximação maior dos fiéis à proposta do culto", afirma.
A experiência cristã é bastante influenciada diante da maneira como as pessoas se relacionam com o culto. As plataformas digitais podem ser meios de distração, o que faz com que se perca a essência do que está sendo vivido. Já o hinário, é um objeto que ajudou a compor a doutrina cristã e por isso, tem uma grande relevância histórica que deve ser ao máximo preservada. Além das igrejas, no decorrer da história ele também fez parte de importantes espaços como nas escolas e nos próprios lares, como item de estudo. Foi a partir da tecnologia que muitas pessoas passaram a consultar o hino nos celulares e tablets, o que nem sempre irá favorecer uma comunhão adequada. Os projetores digitais são outro recurso utilizado e que também pode distanciar o povo da real proposta do culto, reforçando a importância de continuar adotando a prática antiga.
Um grande apoio para o músico, o hinário ainda tem serventia aos fiéis que podem acompanhar os cânticos de onde estiverem, o que faz com que ele tenha um importante significado para as cerimônias religiosas. Seja em cultos tradicionais ou em celebrações importantes, como a de casamento, as músicas são extremamente relevantes, pois ajudam a caracterizar o momento e o hinário é peça-chave para que toda a comunidade possa acompanhar. Isso não significa que as demais maneiras de consultar os hinos precisam ser totalmente extintas, desde que seu uso seja moderado e este não interfira na espiritualidade.
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http://jubi.com.br/