Releases 08/05/2015 - 10:56

Especialistas recomendam preservação da fertilidade em pacientes com câncer


Brasília --(DINO - 08 mai, 2015) - Se antigamente o diagnóstico de um câncer era considerado uma sentença de morte, atualmente com os avanços da medicina a cura é possível em até 90% dos casos, quando o diagnóstico é precoce. Após superar a doença, os pacientes desejam levar uma vida normal e, consequentemente, os mais jovens em algum momento de suas vidas vão querer ter filhos. O grande problema é que a infertilidade, transitória ou permanente, dependendo de cada paciente, pode ser um dos temidos efeitos colaterais do tratamento quimio e/ou radioterápico. "É importante que os médicos oncologistas avaliem cada caso e orientem seus pacientes sobre a importância da preservação da fertilidade antes de iniciar o tratamento do câncer, especialmente quando os pacientes são mais jovens ou ainda não tiveram filhos", explica o ginecologista e especialista em Reprodução Humana, Jean Pierre Barguil Brasileiro, diretor do Instituto Verhum. "A depender do tipo do tumor, do tratamento indicado e da idade do paciente os danos ao sistema reprodutivo são avaliados. Em certos casos, a mulher pode até entrar em menopausa precoce", reforça o médico Vinicius Medina Lopes, também especialista em Reprodução Humana e diretor do Instituto Verhum.

Uma das principais técnicas da medicina reprodutiva para preservar a fertilidade feminina é a vitrificação, indicada especialmente em mulheres com menos de 35 anos de idade. A técnica permite o ultra-resfriamento dos óvulos em baixíssima temperatura (-196ºC) e de forma muito rápida, garantindo a sua qualidade no ato do descongelamento ou desvitrificação para fertilização em seguida. Considerado um método mais avançado de criopreservação, a vitrificação proporciona taxas de gestação altas, uma vez que o procedimento preserva as características, a idade e a qualidade dos gametas femininos. Durante o processo de congelamento, os óvulos são desidratados e tratados com substâncias crioprotetoras antes de serem congelados,

"Preservar a fertilidade é uma forma de garantir uma vida normal e a possibilidade de uma futura gravidez à paciente que supera o câncer", defendem os especialistas.

No Instituto Verhum, a equipe médica está preparada para dar orientações pré e pós quimioterapia, orientar sobre alternativas para a preservação da fertilidade e avaliar a fertilidade do paciente que passou pelo tratamento oncológico.

Sobre o Instituto Verhum

Referência nacional na área de Reprodução Assistida, o Instituto é dirigido pelos médicos Jean Pierre Barguil Brasileiro e Vinicius Medina Lopes. Para garantir atendimento integral aos casais inférteis, o serviço conta com uma equipe médica altamente qualificada nas especialidades de reprodução assistida, andrologia, ginecologia geral e obstetrícia, genética, ginecologia oncológica, psicologia, ultrassonografia e endoscopia ginecológica. Desde sua fundação, há 10 anos, o Instituto já tem registrado centenas de bebês nascidos através de procedimentos de reprodução assistida, como a inseminação e a fertilização in vitro.

Com sede localizada no Lago Sul, em Brasília, o Instituto Verhum tem unidades de atendimento também na Asa Norte, Asa Sul e em Taguatinga e aposta no atendimento humanizado através de um ambiente acolhedor e uma equipe multidisciplinar atenta a todos os detalhes, para transmitir confiança, segurança e discrição. O serviço investe no que existe de mais atual e seguro nos tratamentos de reprodução humana, com equipamentos de última geração, aliando os conceitos de modernidade e inovação.