Releases 08/03/2016 - 12:39

José Borghi comenta sobre a preferência dos brasileiros por interações virtuais


São Paulo--(DINO - 08 mar, 2016) - Um a cada três brasileiros julga que as interações virtuais com outras pessoas ou lugares podem ser tão boas quanto as reais. É o que concluiu uma pesquisa da empresa alemã GfK, reporta José Borghi, da Mullen Lowe, antiga Borghi Lowe.

A pesquisa aplicou entrevistas online em mais de 27 mil pessoas entre junho e agosto de 2015. Participaram do levantamento internautas com no mínimo 15 anos de idade espalhados por 22 países ao redor do mundo, sendo que só o continente africano ficou de fora do estudo.

A afirmação que ditava a pesquisa era: "Interações virtuais com pessoas e lugares podem ser tão boas quanto as interações reais". Cabia aos entrevistados marcarem o quanto concordavam em uma escala de um a sete, sendo que quanto mais alto o valor, maior era o índice de concordância da pessoa.

O Brasil apareceu no topo da lista, com 34% de pessoas que concordavam com a afirmação na média ponderada dos valores, enquanto somente 11% discordavam. Ao redor do mundo, apenas a Turquia teve números próximos dos brasileiros, com os mesmos 34% de concordância, mas com 15% de discordância em relação à questão apresentada na pesquisa.

Os maiores números afirmativos em relação ao questionamento foram encontrados nas respostas das pessoas entre 30 e 39 anos de idade, lembra José Borghi. Ao todo, elas somaram 39% de concordância nessa faixa de idade. O intervalo entre 20 e 29 anos também apareceu com destaque, com um total de 36%. Curiosamente, pessoas no intervalo de 15 a 19 anos discordaram em maior volume do que os entrevistados com mais de 60 anos.

O público feminino que concorda que interações virtuais podem ser tão boas quanto as reais também teve uma leve vantagem em relação ao masculino: 36% das mulheres contra 33% dos homens. Na escala de discordância, os entrevistados de ambos os gêneros somaram 11%, nota José Borghi.

Na pesquisa mundial, 13 países apresentaram um índice de discordância maior do que o de concordância. Na Alemanha, por exemplo, 32% das pessoas discordaram da afirmação apresentada na entrevista, enquanto apenas 13% concordaram. Na República Tcheca, 26% dos entrevistados mostraram discordância. Os outros países que tiveram superioridade negativa foram Japão, Holanda, Suécia, Bélgica, Austrália, Canadá, França, Reino Unido, Polônia e Espanha.

Além de Brasil e Turquia, entre os países que mais concordaram do que discordaram que interações virtuais com pessoas e lugares podem ser tão boas quanto as interações reais estão México, China, Rússia, Estados Unidos, Argentina, Itália, Coréia do Sul e Hong Kong.

Um dado a se perceber a partir disso é que grande parte do público que resistente às experiências digitais são de países europeus, enquanto a América Latina e parte da Ásia se mostraram mais dispostas a vivenciar práticas virtuais, nota José Borghi, da Mullen Lowe, antiga Borghi Lowe.

Os altos índices brasileiros mostram que os consumidores do país estão abertos a experimentar vivências digitais, seja pela facilidade, custo ou qualquer outro fator que possa motivar as altas porcentagens apresentadas no estudo. Ao liderar o ranking dos 22 países participantes, ficou claro o potencial de mercado que o Brasil possui no meio digital.

Website: http://us.mullenlowe.com/