O futuro do Brasil pode ser melhor do que esperávamos
São Paulo, SP--(DINO - 20 abr, 2015) - Apesar das previsões negativas e de ser anunciado aos quatro ventos que o Brasil vai se afundar, o panorama pode ser diferente. O difícil cenário econômico que o país atravessa, com alta da taxa de juros, volta da inflação, alta do dólar, queda nos investimentos e na expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), ainda tem solução.
De acordo com o Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a solução para resolver o problema da economia é simples: é só fazer os ajustes fiscais, reativar a lei de responsabilidade fiscal, diminuir o gasto público e continuar pagando em dia os juros da dívida pública para os investidores. Tudo isso já está sendo feito. Mas a questão é saber se com o atual sistema político haverá condições de sair da crise.
Diferentemente da nossa vizinha Argentina, o país não está quebrado e tem poder de consumo, reserva cambial e capacidade de produção. O problema é que o governo tem que passar credibilidade com eficiência, aprovar no Congresso as medidas necessárias para o ajuste fiscal e com celeridade o que está sendo bem difícil. O governo precisa começar a mostrar que também quer colaborar para reduzir os gastos públicos, por exemplo.
Já é sabido que este ano será de aperto nas contas. Entretanto, analistas esperam uma reação em 2016, sobretudo no segundo trimestre. Neste ano, infelizmente, teremos uma retração técnica, sobretudo com as variantes incisivas e inoportunas como a crise hídrica que poderá elevar o teto da inflação, além das oportunas, como os aumentos das tarifas públicas.
Por outro lado, os fatores mais preocupantes para este ano são os juros altos, a redução de crédito com inflação alta e o desemprego. O setor de bens de consumo duráveis irá sentir bastante. Já as commodities, com o dólar mais alto, podem equilibrar a balança comercial deste ano.
Só nos resta um bom estadista, uma pessoa com credibilidade em governar e recuperar a confiança do sistema financeiro e produtivo no país. Como o Brasil é grande, oportuno e renovador, torcemos para que isso aconteça.
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Wander Brugnara é CEO do Grupo Brugnara, economista, advogado especializado em direito tributário e em mercado de capitais (www.brugnara.com.br).
Website: http://www.brugnara.com.br
De acordo com o Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a solução para resolver o problema da economia é simples: é só fazer os ajustes fiscais, reativar a lei de responsabilidade fiscal, diminuir o gasto público e continuar pagando em dia os juros da dívida pública para os investidores. Tudo isso já está sendo feito. Mas a questão é saber se com o atual sistema político haverá condições de sair da crise.
Diferentemente da nossa vizinha Argentina, o país não está quebrado e tem poder de consumo, reserva cambial e capacidade de produção. O problema é que o governo tem que passar credibilidade com eficiência, aprovar no Congresso as medidas necessárias para o ajuste fiscal e com celeridade o que está sendo bem difícil. O governo precisa começar a mostrar que também quer colaborar para reduzir os gastos públicos, por exemplo.
Já é sabido que este ano será de aperto nas contas. Entretanto, analistas esperam uma reação em 2016, sobretudo no segundo trimestre. Neste ano, infelizmente, teremos uma retração técnica, sobretudo com as variantes incisivas e inoportunas como a crise hídrica que poderá elevar o teto da inflação, além das oportunas, como os aumentos das tarifas públicas.
Por outro lado, os fatores mais preocupantes para este ano são os juros altos, a redução de crédito com inflação alta e o desemprego. O setor de bens de consumo duráveis irá sentir bastante. Já as commodities, com o dólar mais alto, podem equilibrar a balança comercial deste ano.
Só nos resta um bom estadista, uma pessoa com credibilidade em governar e recuperar a confiança do sistema financeiro e produtivo no país. Como o Brasil é grande, oportuno e renovador, torcemos para que isso aconteça.
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Wander Brugnara é CEO do Grupo Brugnara, economista, advogado especializado em direito tributário e em mercado de capitais (www.brugnara.com.br).
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