São Paulo, SP--(
DINO - 03 mai, 2016) - A partir de 1º de maio, o Terminal Rodoviário de Campinas participa do "Maio Amarelo" e mantém a sua fachada iluminada pela cor do movimento durante todo o mês. A ação é uma parceria entre a CTRC - Concessionária do Terminal Rodoviário de Campinas e a EMDEC ? Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas, e visa abrir amplo diálogo sobre o tema, propagar conhecimento e abordar os diversos fatores que implicam a segurança no trânsito ao redor do mundo.
O lançamento oficial do movimento aconteceu em 2014 e desde então, carrega a mensagem "Atenção pela Vida". Pegando carona na temática utilizada por campanhas de destaque e já conhecidas mundialmente como, por exemplo, o Outubro Rosa e o Novembro Azul, o Maio Amarelo se trata de uma ação coordenada entre Poder Público, sociedade civil e inciativa privada.
Dados
Em março de 2010, a Assembleia-Geral das Nações Unidas editou uma resolução definindo o período de 2011 a 2020 como a "Década de Ações para a Segurança no Trânsito". O documento foi elaborado com base em um estudo da OMS (Organização Mundial da Saúde) que contabilizou, em 2009, cerca de 1,3 milhão mortes por acidente de trânsito em 178 países. Aproximadamente 50 milhões de pessoas sobreviveram com sequelas.
De acordo com a OMS 1,9 milhão de pessoas devem morrer no trânsito em 2020 (passando para a quinta maior causa de mortalidade) e 2,4 milhões, em 2030. Nesse período, entre 20 e 50 milhões de pessoas sobreviverão aos acidentes a cada ano com traumatismos e ferimentos. A intenção da ONU com a "Década de Ação para a Segurança no Trânsito" é poupar, por meio de planos nacionais, regionais e mundial, cinco milhões de vidas até 2020.
Hoje o Brasil ocupa o quinto lugar no ranking de mortes em decorrência de acidentes de trânsito. A previsão da OMS indica que a situação deve se agravar justamente em países que já possuem histórico desta realidade, como é o caso do Brasil, e isso acontecerá por conta do aumento da frota, da falta de planejamento e do baixo investimento na segurança das vias públicas.
Segundo último Relatório Global de Segurança no Trânsito, publicado em 2013 pela OMS, a chave para a redução da mortalidade, é garantir que leis sejam adotadas e cubram os cinco principais fatores de risco: dirigir sob o efeito de álcool, o excesso de velocidade, não uso do capacete, do cinto de segurança e das cadeirinhas. Apenas 28 países, que abrigam 7% da população mundial, possuem leis abrangentes nesses cinco fatores.