São Paulo, SP--(
DINO - 04 mai, 2015) - A sociedade está em constante evolução, e apesar de ainda ter muito que melhorar, estamos avançando. Por exemplo, hoje em dia há mais tolerância com relação aos novos formatos de famílias, que são menos formais, podendo estar encabeçadas somente por mãe ou pai, mãe-pai, pai-pai, mãe-mãe. Independente da composição, o que prima nas novas famílias é a relação baseada no amor, algo que o instinto materno tem de sobra. "Dizem que a maternidade começa com o desejo de ser mãe, por isso no dia das mães queremos dar voz às futuras mães revelando sua força e perseverança ao passar por tratamento de Reprodução Humana Assistida", conta Dra. Genevieve Coelho, diretora do IVI Salvador, "na clínica a gente vive com cada paciente o sonho de ser mãe".
Formar uma família com duas mães
O sonho da maternidade sempre existiu para Mayana e Lorena, que depois de um ano juntas começaram a pensar nesse assunto de forma mais intensa, pois Lorena já tinha 39 anos e nessa idade a fertilidade está diminuindo rapidamente. Elas iniciaram as tentativas de gravidez com a ajuda das técnicas de reprodução humana há 3 anos. "Lorena já estava acima do período dito como idade fértil. Assim, priorizamos Ló no processo", explica Mayana sobre como decidiram qual das duas faria a gestação do bebê.
Apesar de passar por tentativas anteriores que não resultaram em gravidez elas não desistiram do sonho de ser mãe; ambas continuam fortes e otimistas. "Fizemos três tentativas de Fertilização in Vitro com Ló, e agora começamos o processo comigo". Mayana completa 28 anos dia 28 de abril. "Mayana está em uma idade boa para a fertilidade; estamos confiantes", explica Dra. Isa Rocha, ginecologista especialista em reprodução humana do IVI Salvador que acompanha o tratamento de Mayana e Lorena.
Para engravidar através do tratamento de Fertilização in Vitro, é preciso passar por um processo de estimulação dos ovários com injeções diárias entre 10 a 12 dias com o objetivo de obter mais óvulos, pois em um ciclo normal somente um óvulo é liberado pelo ovário. "Com a estimulação ovariana, obtemos mais óvulos e aumentamos as chances de gravidez do tratamento", explica Dra. Isa, "controlamos o desenvolvimento dos óvulos através de ultrassom, depois induzimos a maturação dos óvulos e fazemos sua coleta para a fertilização com o espermatozoide em laboratório". Mayana conta como se sentem com relação ao tratamento: "É cansativo e estressante, pois moramos no interior da Bahia e tudo é mais complicado pra gente. Mas apesar de tudo, estamos bastante confiantes no sucesso".
Com relação ao doador de sêmen, Mayana explica como decidiram: "na vez de Ló procuramos um doador parecido comigo. E agora, procuramos um doador parecido com a Ló". O resultado do tratamento de Mayana e Lorena saiu há poucos dias e elas não obtiveram a gravidez desta vez; apesar da má notícia, não pretendem desistir. "Logo estaremos tentando mais outra vez e vamos realizar nosso sonho" finaliza Mayana confiante.
Sobre o IVI
Com sede em Valência, na Espanha, o Instituto iniciou suas atividades em 1990. Possui 36 clínicas, em 8 países e é líder europeu em medicina reprodutiva. O grupo conta com uma Fundação, um programa de Docência e Carreira Universitária.
No Brasil, o IVI conta com unidades em Salvador e São Paulo, dirigidas respectivamente pelas especialistas Dra. Genevieve Coelho e Dra. Silvana Chedid.
Website:
http://www.ivi.net.br