Ataques Cibernéticos avançam no país, mostra estudo da Kroll

São Paulo--(DINO - 10 abr, 2017) - Um estudo realizado pela Kroll, consultoria global líder em gestão de riscos e investigações corporativas, aponta que, em 2016, 76% das grandes organizações brasileiras sinalizaram ao menos algum tipo de ataque cibernético. Os registros desse tipo de crime, configurado por invasões de hackers, contaminação por vírus, vazamentos, roubo de informações e violação de dados estratégicos, ficou, no país, abaixo dos 85% apurados no restante do mundo. Porém, conforme especialistas ouvidos pela Revista RI, a queda do número de ciberataques está relacionada à legislação brasileira, que não obriga as empresas a reportarem às autoridades as invasões ou ataques aos bancos de dados e às matrizes tecnológicas, assim como ocorre em diversos outros países. Os casos não comunicados oficialmente ao poder público e deixam de ser contabilizados. De acordo com Fernando Carbone, diretor sênior da Kroll Brasil, o gap entre o resultado brasileiro e o global também é justificado por falhas na detecção.A Revista RI traz com exclusividade, em sua edição de abril, dados do Relatório Global de Fraude & Risco, realizado pela Kroll a partir de 545 entrevistas com altos executivos de grandes empresas em todo o mundo, mais de 50 deles no Brasil. A cobertura, que aborda a avaliação de vários especialistas, mostra um quadro preocupante, em que as companhias brasileiras tendem a se tornar, cada vez mais, alvo desse tipo de ação, entre outros, por conta dos investimentos em segurança não acompanharem o grau de sofisticação das ameaças.A edição deste mês da Revista RI, que começa a circular nesta quarta-feira (12/04), já pode ser conferida na íntegra - pelos assinantes - no site: www.revistaRI.com.br.