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DINO - 26 mai, 2015) - O tratamento de fertilidade já foi uma realidade distante para muitos casais, mas graças aos avanços da medicina e também à maior acessibilidade, cada vez mais pessoas tem tido acesso a este tipo de tratamento médico.
Segundos dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA, entre 2011 e 2014 houve um crescimento de 106% no número de fertilizações in vitro realizadas no Brasil. Em 2011 foram realizados 13.527 procedimentos, enquanto em 2012 foram 21.074, 24.147 em 2013 e 27.871 em 2014.
A maior procura pela FIV é entre mulheres de 35 a 40 anos, período onde a gestação natural é mais difícil, essas mulheres normalmente possuem estabilidade na carreira e são casadas. Há ainda um crescimento da procura pelo método por casais homoafetivos e que desejam ter filhos, segundo especialistas.
Além do aumento do número de fertilização in vitro, a ANVISA identificou uma crescente procura por congelamento de embriões. Em 2008 o total de embriões congelados era de 5.539, enquanto em 2014 esse número chegou a 47.812, uma alta de 763% em seis anos. Um dos fatores que influenciaram esse crescimento é o aumento no número de clínicas que realizam o procedimento.
Barateamento
Segundo os profissionais da Clínica Mater Prime, com três unidades em São Paulo, um dos fatores que motivaram o grande aumento na procura pela fertilização in vitro foi o barateamento do procedimento na última década.
No começo dos anos 2000, por exemplo, o procedimento tinha um custo que variava entre R$ 20 mil e R$ 30 mil, enquanto atualmente é possível realizar o tratamento com um investimento entre R$ 10 mil e R$ 15 mil, com possibilidade de parcelamento e outras vantagens.
Outra possibilidade atual é a realização do tratamento pelo SUS de forma inteiramente gratuita. Segundo o Ministério da Saúde, desde 2009 o SUS tem a fertilização in vitro entre os tratamentos previstos, mas o repasse financeiro teve início em 2011, contemplando 12 hospitais do país.
Aumento das chances
Além de se tornar mais acessível, outro fator que influenciou a procura do tratamento foi o aumento das chances de sucesso. Enquanto na década de 1990 as chances de uma mulher de 35 anos variavam entre 17% e 20%, atualmente as taxas de sucesso do procedimento nessa faixa etária ficam entre 30% e 40%.
A Mater Prime ressalta que é cada vez mais frequente a procura da FIV por mulheres com idade mais avançada e a medicina tem feito avanços consideráveis para permitir que essas mulheres consigam engravidar.
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