Releases 05/04/2016 - 11:45

Ações nos canais de comunicação com o público comentadas por José Borghi


São Paulo--(DINO - 05 abr, 2016) - É bastante comum ouvirmos especialistas em comunicação e estratégias de marketing dizendo que não basta ter um bom conteúdo, também tem que saber para quem e onde disponibilizá-lo. Contudo, saber disso é fácil, complicado é colocar em prática, comenta José Borghi, publicitário da Mullen Lowe, antiga Borghi Lowe.

Obviamente, existe uma relação bastante relevante entre o público que se quer atingir e o canal que mais se adequa ao tipo de conteúdo a ser compartilhado. Destarte, é essencial saber escolher as plataformas que se encaixem melhor ao formato de cada estratégia publicitária. Nesse sentido, José Borghi destaca que, diferentemente do que pensam e fazem algumas empresas, não é necessário investir em todos os canais. Usar todas as ferramentas disponíveis pode acabar fazendo com que o conteúdo fique disperso e aqueles canais que realmente podem apresentar resultados positivos não recebam a atenção adequada.

O empresário da antiga Borghi Lowe lembra que não adianta nada estar presente em todos os lugares se o público-alvo não estiver. Por isso, é fundamental estar na hora certa e no lugar certo também, pois assim é possível atingir as pessoas que estão realmente interessadas no que será oferecido no exato momento em que elas estão precisando daquilo.

Na teoria, isso é algo relativamente fácil de conseguir. Todavia, na prática, com as novas ferramentas que surgem constantemente, sem nenhuma certeza de que permanecerão efetivas por muito tempo, é necessário muito trabalho para investir nos canais certos. José Borghi destaca que, além das novas plataformas e tecnologias que aparecem com frequência, o comportamento do público também se altera facilmente. Dessa maneira, é necessário que as marcas saibam escolher, de acordo com as novas tendências do seu segmento, quais os meios de interação que lhe trarão melhores resultados.

No entanto, ainda é bastante comum que algumas empresas, por quererem se posicionar em todas as plataformas, acabem apenas adaptando conteúdos de um canal para outro ou utilizando a ferramenta errada. Isso, na maioria dos casos, não gera bons resultados e dá a impressão de que o problema está no conteúdo, quando, na verdade, o que está errado é a maneira como ele é personalizado de acordo com o público e o lugar onde está sendo compartilhado.

Nesse sentido, os canais mais utilizados atualmente são o Facebook, Youtube, Twitter, Instagram e o Snapchat, que vem ganhando muitos usuários nos últimos tempos. Entretanto, embora seja possível estar presente em todos eles, sempre tem um que dará um retorno melhor de acordo com o formato do conteúdo disponibilizado e qual o público que vai recebê-lo, ressalta José Borghi. O publicitário da Mullen Lowe cita como exemplo disso uma marca de roupas, que pode estar bem posicionada em todos esses canais, mas provavelmente vai obter melhores resultados se focar seu trabalho no Instagram, que tem um apelo imagético melhor que os outros.

Para concluir, José Borghi comenta que já existem muitas marcas que sabem onde, como e para quem compartilharem seus conteúdos, mas talvez ainda seja uma parcela pequena. Contudo, o empresário da Mullen Lowe destaca que isso também é responsabilidade dos canais, já que são cada vez menores as diferenças entre eles. Um exemplo disso é o Twitter, que antes permitia apenas pequenos textos, mas atualmente trabalha com vídeos, fotos e logo permitirá textos grandes, o que o torna semelhante a outras plataformas. Porém, esses aspectos estruturais não tiram a relevância de cada canal, permitindo que, de acordo com a maneira como as marcas personalizam, segmentam e compartilham seus conteúdos, estes obtenham o retorno almejado.

Website: http://us.mullenlowe.com/