Belo Horizonte--(
DINO - 07 ago, 2018) - Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente, cerca de 17,5 milhões de pessoas morrem por problemas cardiovasculares ao redor do mundo. No Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a cada 40 segundos, uma pessoa é vítima desse tipo de patologia. Entre os fatores que aumentam os riscos de doenças está o colesterol. O problema é que cerca de 65% da população brasileira desconhece as taxas de colesterol do próprio organismo, como mostrou uma pesquisa da SBC.
"O colesterol cumpre uma função importante, sendo responsável pela produção de alguns hormônios, além de um componente estrutural de membranas celulares do corpo. Porém, em excesso, pode ocasionar a formação de placas de gordura nas paredes das artérias, prejudicando ou impossibilitando o fluxo sanguíneo e resultando no desenvolvimento de doenças cardiovasculares", destaca o cardiologista da Qualirede Salvador, Rogério Ferreira, por ocasião do Dia Nacional de Controle do Colesterol, que é comemorado no dia 08 de agosto, próxima quarta-feira.
Causas e tratamento
Cerca de 70% do colesterol presente no sangue é produzido pelo próprio corpo, no fígado. Apenas 30% são obtidos por meio da alimentação. Porém, a ingestão em excesso de alimentos ricos em gordura saturada pode representar um grande risco à saúde. Aliado a fatores hereditários, ao tabagismo e ao sobrepeso, pode potencializar o surgimento de doenças arteriais coronarianas e acidentes vasculares cerebrais (AVC), entre outros problemas.
Mudança de hábitos alimentares e a prática regular de atividades físicas podem reduzir as taxas de colesterol do sangue. Foi o caso da Thaise Agapito Viana, assistente de cadastro da Qualirede Salvador, de 35 anos, que aos 15 descobriu, em um exame de rotina, que seus níveis de colesterol do sangue estavam bem acima do recomendado. Precisou rever seus hábitos alimentares e abandonar o consumo de refrigerantes e fast foods. Com o apoio da mãe e com a prática de exercícios, conseguiu reverter o quadro. Hoje, monitora periodicamente os índices e aderiu ao programa Agita Qualirede, que tem como objetivo incentivar hábitos saudáveis, em prol da melhoria da qualidade de vida dos funcionários.
Em situações mais graves, em que há risco alto de doenças cardíacas, além de mudanças no estilo de vida, também é necessária a utilização de medicamentos (estatinas).
HDL e LDL: entenda a diferença
Você sabia que níveis de colesterol acima do recomendado podem não ser algo necessariamente ruim? Isso porque os índices são resultado da soma de dois tipos de esteroides: o High Density Lipoproteins (HDL) - ou colesterol bom - e o Low Density Lipoproteins (LDL) - ou colesterol ruim. "O colesterol ruim possui baixa densidade e, em excesso, concentra-se nas paredes das artérias. Já o HDL remove o excesso de colesterol da placa de gordura, retardando ou inibindo a sua formação, além de transportar o colesterol de volta para o fígado, onde é novamente metabolizado. A elevação das concentrações do HDL é alcançada com exercícios físicos, ausência do fumo e peso adequados", explica Rogério Ferreira.
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