Rio de Janeiro, RJ--(
DINO - 24 abr, 2018) - Sueli Gonçalves Siqueira se divorciou do marido, cada um montou um apartamento e, tempos depois, resolveram reatar o relacionamento. Quando foram morar juntos perceberam que não tinham mais onde guardar as coisas dos dois. A falta de espaço não é uma prerrogativa somente de Sueli e do marido. Afinal, casas e apartamentos estão cada vez menores. E o que fazer quando tudo o que se tem não cabe dentro de um apartamento?
Um conceito que começou há cerca de quatro décadas nos EUA e é sempre retratado em filmes americanos, o self storage, está caindo no gosto do brasileiro. Nos últimos dois anos, a oferta do segmento cresceu 28,1%, segundo a Associação Brasileira de Self Storage (ASBRASS). No Rio de Janeiro, o número de unidades construídas também cresceu. Hoje, o município possui 12 opções de self storage em 11 bairros das zonas Norte, Sul, Leopoldina, Central e Oeste.
Neles estão guardados os mais variados tipos e tamanhos de pertences pessoais: móveis de quem está fazendo obra em casa ou residindo temporariamente fora da cidade; malas de viagens e objetos de viagem; tem até quem guarde berço e cadeira de bebê da filha. Esses são apenas algumas histórias de amantes desta solução que oferece box para alugar e vem ganhando novos adeptos a cada dia, se transformando na melhor extensão de casa ou, mesmo para empreendedores, escritórios ou empresa no Rio de Janeiro.
Um time num box
Logo depois de fundar o Rio de Janeiro Power Soccer Clube, em 2014, time de futebol para cadeirantes e que reúne atletas da seleção brasileira - primeiro esporte competitivo que é disputado por pessoas portadoras de deficiências severas (tetraplegia, paralisia cerebral e distrofia muscular) -, o economista Bruno Fernandes foi ocupando seu apartamento com cadeiras de rodas, guindastes para levantar os atletas, traves, material de proteção, entre outros equipamentos. Com isso, a casa ficou desorganizada, sem espaço e sua mulher já reclamava da bagunça. "Foi aí que quando soube do Guarde Perto, fiz logo a transferência do material do time que é campeão brasileiro de power soccer para um box de armazenagem de 25m3 da Guarde Perto, no Centro. O self storage vale muito à pena. É bem mais em conta que um guarda móveis e também mais prático. Hoje não vivo mais sem ele", afirma Bruno.
Essa foi a saída também para o DJ Cleanto Sampaio Rodrigues. Ele guarda todo o seu equipamento na Guarde Perto e, na hora em que vai fazer uma apresentação em festas, casamentos ou eventos, retira tudo que vai precisar: "É uma 'mão na roda'. Guardo tudo, tem segurança e é muito prático. Isso sem contar que não ocupo espaço na minha casa".
Mais espaço
Maior empresa do setor no estado do Rio de Janeiro, a Guarde Perto ingressou no mercado de self storage há quatro anos. Possui cinco unidades: duas na Barra da Tijuca, uma em São Cristóvão, uma no Centro e outra em Botafogo. Atualmente a empresa possui 3.600 boxes, variando de 1m a 25m3.
A solução para pessoas físicas, microempresários, empreendedores ou mesmo empresas tem tido tanta adesão que a direção da Guarde Perto já planeja expansão para 2018 e 2019. "Vamos investir R$ 20 milhões para a construção de mais duas unidades: Tijuca e Niterói. "É um segmento com potencial de crescimento, embora ainda pouco conhecido no país", comenta Renato Rembischewski, um dos dirigentes da empresa.
Rembischewski acredita que a elevada procura deve-se a outros fatores, como segurança, além da facilidade e praticidade de aluguel do espaço. "Além de videomonitoramento 24 horas e seguro dos produtos guardados, o acesso a Guarde Perto é feito através de leitura biométrica, o que amplia a segurança do local."
Outro diferencial é o espaço de coworking equipado com estrutura de escritório (estações de trabalho com acesso à internet, wifi, sala para reuniões com televisão, datashow, telefone, fotocópia, banheiro e cozinha), possibilitando apresentações e fechamento de negócios ou treinamento de equipes.
Website:
http://www.guardeperto.com.br