O laboratório Teuto/Pfizer luta na Justiça contra uma condenação que considera injusta, num valor superior a R$ 30 milhões, e aguarda com expectativa o próximo round da batalha que trava com o concorrente GSK. Ambos são, respectivamente, o primeiro e o segundo maiores laboratórios do mundo.
A desembargadora Ana Maria Pereira de Oliveira, da 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, está prestes a marcar o julgamento de um recurso contra os critérios da perícia adotados na sentença em primeira instância.
O Teuto/Pfizer luta, desde 1999, contra uma condenação por suposta prática de concorrência desleal. Desde então, vem sendo executado.Já foram depositados em juízo cerca de R$ 26 milhões, dos quais R$ 5 milhões levantados pelo GSK.
Segundo Fabio Carraro, titular do escritório Carraro Advogados, defensor do Teuto/Pfizer, perícia para correção dos valores da execução já apontou um resultado inferior à metade da quantia pretendida pela GSK. "Essa conta ainda pode baixar muito, corrigindo-se o erro absurdo de debitar ao Teuto a conta integral do suposto prejuízo com a perda de mercado por um produto concorrente", garante Carraro.