Belo Horizonte, MG--(
DINO - 15 out, 2018) - As crianças de Belo Horizonte têm acesso a um mês inteiro de comemorações e homenagens desenvolvidas pelo Museu dos Brinquedos. Ao longo de outubro (segunda a sexta-feira, das 9h às 17h; sábados e feriados, das 10h às 17h), o espaço receberá visitantes, que vão conhecer a nova exposição de longa duração, "Tempo Será - histórias e memórias do brincar", e aproveitar toda a estrutura revitalizada do espaço, que passou por recente reforma, incluindo o pátio de brinquedos e brincadeiras, a brinquedoteca. Além disso, aos sábados e feriados, o museu promove uma oficina especial, "Criança e a Cidade", e uma programação cultural, sempre às 16h. Ações itinerantes completam a programação do mês das crianças. O ingresso para entrada no Museu dos brinquedos custa R$ 24, com meia entrada, para permanência no local durante todo o horário de funcionamento. Nos sábados e feriados do mês, oficinas temáticas relacionadas ao brinquedo de montar "O Pequeno Construtor" convidam as crianças a 'construir' uma cidade a partir da confecção de casas, prédios, espaços públicos e outras instalações, usando materiais simples, como papelão, caixas, tampinhas, plásticos e materiais reciclados. "No mês das crianças, o melhor presente que podemos dar para a infância é incentivar o pensar em nossa cidade e na sua transformação para que seja interessante, acessível e segura para todas as crianças. Ao realizar atividades lúdicas e de reflexão sobre Belo Horizonte, com a ajuda das crianças, inauguramos um importante espaço de escuta da infância na cidade", afirma a diretora executiva do Museu dos Brinquedos, Tatiana de Azevedo Camargo. Ela conta que, sempre às 16h, também aos sábados e feriados deste mês, o Museu transforma seu pátio em palco de atrações culturais. No dia 6 de outubro, inaugurando a programação comemorativa, o Museu recebeu "O Quintal da Guegué", com o "Música pra brincar!". O espetáculo convida a plateia a participar ativamente da cena, em meio a bonecos e adereços, num momento de celebração à alegria. Ao longo do dia, das 10h às 17h, os visitantes podem conhecer a Nova Exposição, brincar no pátio com os brinquedos tradicionais (perna de pau, de lata, elástico, corda, futebol prego, velotrol, entre outros), participar de brincadeiras coletivas e ainda aproveitar uma brinquedoteca cheia de brinquedos pedagógicos. Além da programação interna, nos dias 12 e 14 de outubro, dois eventos gratuitos "Se essa rua fosse minha..." serão promovidos pelo museu em espaços públicos da capital mineira. No dia 12 de outubro, sexta-feira, das 15h às 18h, as atividades serão realizadas na Praça Floriano Peixoto, no bairro Santa Efigênia. Já no dia 14, domingo, 9h às 12h, o projeto ocupa a Praça da Saúde, no bairro Grajaú. Serão três horas de diversão para toda a família, incluindo oficinas de construção de brinquedos, canto do brinquedo com perna-de-pau, perna-de-lata, pula-corda, bambolê, corrida-de-saco, vai-e-vem, elástico, amarelinha e ainda brincadeiras coletivas, como dança da laranja, corrida do saco, corrida do ovo, futebol de pano. Para fechar a programação, atrações culturais: na sexta, o espetáculo Cabaré Ambulante, com a Cia Picadeiro Ambulante. No domingo, o espetáculo Osquilibum, da Cia Matraca, encerra as atividades. Fechando a programação, no dia 30 de outubro será realizado o Seminário "Tempo da Infância - Para pensar a criança". Com entrada gratuita, o evento deve reunir em torno de 250 pessoas no auditório do Espaço de Eventos Unimed (rua dos Inconfidentes, 44, bairro Funcionários), entre profissionais da educação, pais, mães e interessados em debater a infância e as possibilidades da construção coletiva de uma cidade melhor para as crianças. O "BH pela Infância", movimento social que incentiva a reflexão sobre a cidade e a criança, integrando o debate sobre educação, cultura, alimentação, saúde e sustentabilidade, participa da programação do Museu dos Brinquedos, no Seminário Tempo da Infância e nas oficinas com as crianças que visitam a exposição Tempo Será. Para Desirée Ruas, educadora ambiental e coidealizadora do movimento BH pela Infância, inserir as crianças no debate sobre a cidade é uma forma de dar visibilidade para as necessidades da infância no espaço urbano. "Como as ruas e outros espaços públicos são e como eles poderiam ser são perguntas que nós precisamos responder com a ajuda das crianças. Para entendermos como as crianças enxergam os processos vividos nas cidades, relacionados à ocupação, ao deslocamento, à cultura, ao contato com a natureza, ao brincar e ao lazer, é preciso que a infância seja ouvida e sua experiência seja levada em consideração", afirma Desirée. O Museu dos Brinquedos foi aberto em 2006, com a missão de preservar e difundir o patrimônio cultural lúdico da infância no Brasil. Já recebeu cerca de 86 mil visitantes, que assistiram a mais de 170 apresentações culturais e participaram de outras tantas atividades artísticas, físicas e itinerantes. Atualmente, conta com o patrocínio do Instituto Unimed-BH, Gasmig e Pif Paf Alimentos, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.