Releases 02/04/2018 - 09:55

NOW: o serviço de TV sob demanda da NET que revela mudanças no consumo de entretenimento dos Brasileiros


São Paulo, SP--(DINO - 02 abr, 2018) - Apesar do sucesso do serviço nos EUA e Canadá, a gigante Netflix não foi a primeira a disponibilizar a transmissão online de conteúdos por streaming no Brasil.

Em abril de 2011 a operadora mexicana Claro América Móvil - companhia que reúne Claro, Net e Embratel, já havia apresentado ao Brasil o seu novo serviço de TV on Demand comercializado como NOW.

Porém, diferentemente da Netflix, o acesso ao serviço da NET estava restrito somente a assinantes de pacotes de TV NET HD e NET HD MAX. Isso porque a operadora utilizava a própria plataforma de TV por assinatura desses clientes para disponibilizar o acesso gratuito ao conteúdo do NET NOW.

No mesmo ano, as operadoras TVA (VIVO) e Sky também já operavam com serviços de vídeo sob demanda e utilizavam a mesma tecnologia do NOW de transmissão por fibra óptica.

A chegada do Netflix ao Brasil

Em 2011, quando o serviço americano de TV sob demanda "Netflix" chegou ao Brasil, as expectativas dos diretores da companhia era de que a plataforma fosse recebida com grande entusiasmo pelos brasileiros.

No evento de lançamento que ocorreu em São Paulo, Reed Hastings, o fundador e diretor-geral da companhia, ressaltou que a escolha de expandir o serviço para o Brasil se deu pela paixão que os brasileiros demonstram por vídeos. "Quando testamos o serviço não havia nenhum outro lugar como o Brasil, com tamanha paixão por vídeo" afirmou Hastings.

Buscando despertar o público para testar e conhecer o novo serviço, a companhia ofereceu um mês de acesso gratuito e já comercializava o serviço por preço competitivo.

A entrada da nova companhia no mercado brasileiro forçou as empresas nacionais do setor a diminuir os preços cobrados por seus serviços.

O Mercado

O consumo de TV sob demanda no Brasil tem apresentado um crescimento acelerado. O país ocupa o 8º lugar no mercado internacional de Video on Demand e é o maior mercado latino-americano de VoD, com receitas estimadas em US$ 352,3 milhões em 2016.

Segundo um estudo desenvolvido pela consultoria Tendências, com patrocínio da Motion Pictures e parceria do Sicav, o desenvolvimento tecnológico e o avanço da internet de banda larga e dos acessos por dispositivos como tablets e smartphones têm contribuído para o crescimento desse mercado no Brasil. A expectativa é que o avanço da banda larga e os preços acessíveis desses serviços contribuam para aumentar o alcance da população aos serviços de video on demand.

Entre os principais distribuidores de VOD do país estão Apple TV, ClaroVideo, Enter Play, Globo Play, NOW (Net), Netflix e NetMovies.

O público brasileiro

Em entrevista a Folha de São Paulo o professor José Maurício Conrado Moreira, coordenador do curso de publicidade e propaganda do Mackenzie, conta: "O gosto da espécie humana por controle é uma questão psicológica importante".

Segundo Conrado, é esse o fator que tem impulsionado a crescente adesão dos Brasileiros às novas formas de consumo de conteúdos audiovisuais. A TV linear, que perdurou por muito anos, não possui a flexibilidade desses serviços e por isso vem dando lugar às novas opções de entretenimento.

Quando comparado à TV tradicional, o diferencial do serviço de video on demand é a flexibilidade oferecida aos espectadores, pois o público passa a ter a opção de escolher quando, onde e o que assistir.

Cai o número de assinantes a TV por assinatura

Segundo pesquisa do Ibope, 49% dos consumidores de video on demand no Brasil assistem ao conteúdo via TV por assinatura e 67% por meio de Web TVs, como o Netflix e a Apple TV.

O menor percentual de acesso pela TV por assinatura tem confirmado os dados divulgados pela Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA). Segundo a companhia houve um recuo de 4,3% nos assinantes de TV paga entre abril de 2015 e abril de 2016.



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