Releases 04/05/2017 - 13:59

Eficiência energética é solução mediante alto custo de energia elétrica


Atibaia - SP--(DINO - 27 abr, 2017) - A tarifa de energia elétrica no Brasil está entre as cinco mais caras do mundo de acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas de Conservação de Energia (Abesco). O cenário que já foi pior, com o custo mais alto do mundo, ainda é desfavorável. É estimado que a energia utilizada no setor produtivo brasileiro custe, no mínimo, 50% a 100% a mais que em outros países. Entre os países analisados estão grandes concorrentes do Brasil, como Rússia, China, Índia e nações mais desenvolvidas como os países europeus e os EUA. Qualquer variação neste custo, atinge diretamente todos os elementos da cadeia produtiva e de abastecimento, desde o produtor, passando pela indústria, comércio e serviços.

Segundo a Abesco, a variação cambial também interfere no custo da energia brasileira e que essa não é a melhor forma de comparação, pois o ideal seria a análise pela paridade do poder de compra. Porém, neste modo a diferença ainda existe, visto que o valor agregado ao produto pelo custo da energia gira em torno de 1,5%, se o país tem uma energia 50% mais cara em relação à média mundial, o impacto será de 0,7% no valor do produto final. O impacto do custo da energia na produtividade e competitividade da indústria brasileira vai variar do setor, porém especialistas concordam que a tarifa energética influencia a competitividade empresarial, por menor que seja o impacto. O uso energia é um fator relevante, e dentro do conjunto de itens de competitividade, deve ser aprimorado, uma boa opção para diminuir a repercussão deste item é a eficiência energética.

O desejo de economizar dinheiro e a racionalização no uso de recursos naturais, obriga as empresas a adotarem um consumo mais racional de eletricidade. Investir em eficiência energética tornou-se imprescindível para governos, empresas e até para o cidadão comum. De acordo com a Abesco, alguns setores tem um grande potencial para reduzir o desperdício de energia. Na indústria, por exemplo, um motor de alto rendimento pode chegar a uma economia de 30% em relação a um tradicional.

Segundo a Armstrong , empresa especializada em soluções para redução e economia de energia, algumas organizações têm realizado ações de racionalização no consumo, tal como a substituição por máquinas mais eficientes no consumo de energia, seja no processo produtivo, seja nas áreas de serviços compartilhados onde o consumo de ar condicionado e iluminação tem relevância considerável. "É preciso que as empresas entendam a importância dessas ações, não somente econômica, mas também ambiental. É comum que os empreendedores, em períodos de crise, não invistam em eficiência energética e, em períodos de expansão, foquem apenas na produção. Isto não deve acontecer, este fator influencia diretamente nos custos operacionais e na saúde financeira do negócio", explica.

Website: http://www.armstrong.com.br/