Florianópolis aposta em frutos do mar como identidade gastronômica
Florianópolis, SC--(DINO - 01 mar, 2016) - Apesar de toda diversidade gastronômica, os frutos do mar, principalmente aqueles pescados na costa da Ilha de Santa Catarina, continuam sendo a identidade da gastronomia de Florianópolis.
Por uma questão geográfica ou pela abundância, o peixe, o camarão, o polvo, as ostras e o marisco estão entre os itens mais lembrados e pedidos entre os turistas que visitaram a capital de Santa Catarina neste verão.
A Ilha de Santa Catarina é reconhecida pela experiência única em aromas, sabores e vivências gastronômicas. A cidade tem uma culinária especializada em frutos do mar, responsável por 80% da produção nacional de ostras em cativeiro.
Quem pensa que a procura cai com fim da temporada de verão, engana-se. Para a Páscoa, os peixes estão em alta. O Boteco Zé Mané, na parte continental da cidade, oferece opções de peixe escalado e em porções, sempre frescos, preocupação da chef Bel Hagemann. "O cliente sabe sim quando o peixe é fresco", diz a experiente profissional.
E o os frutos do mar não estão presentes apenas nos restaurantes baseados na gastronomia açoriana (91% da colonização da cidade é deste arquipélago português). No May, um charmoso restaurante tailandês à beiramar de Santo Antônio de Lisboa, o peixe predomina, pois a gastronomia do sudeste asiático é parecida com a brasileira, porém mais exótica, com sabores agridoces e picantes. Camarão e o polvo saem muito por lá.
Até em iguarias italianas o camarão está presente, como na Brewmille, cuja bruschetta de camarão atrai gente em um raio de 100 km para apreciá-la.
Florianópolis é a primeira cidade brasileira a participar da Rede Mundial de Cidades Criativas da Unesco ? categoria Gastronomia. "Nossos restaurantes estão sempre evoluindo, preservam a identidade, mas não deixam de se qualificar", explica o prefeito da cidade, César Souza Júnior.
O prêmio é resultado do esforço contínuo de divulgar um destino mais completo, que além do sol e mar, tem cultura, história e rica e comprovada gastronomia.
E a gastronomia de Florianópolis exporta talentos para o mundo, como o chef Eduardo Jacinto, o Duda, sucesso em Paris com seu Le Pario, que conhece como ninguém as delícias vinda do mar de sua cidade natal, mas não as usa em sua cozinha pela distância, que perderia o frescor que tanto preza na gastronomia francesa que pratica.
E o mercado crescerá. "Analisando o crescimento na área de gastronomia, ou seja, as universidades oferecendo os seus cursos, resolvemos trabalhar a nossa gastronomia, a nossa maricultura, tudo que forma um ambiente importante para que pudéssemos receber este selo internacional, que vai atrair para a cidade mais eventos e pessoas, além de qualificar e preparar a cidade", afirma a presidente da FloripAmanhã, Anita Pires, uma das idealizadoras da candidatura de Florianópolis, uma iniciativa da associação em conjunto com a prefeitura, organizações da sociedade civil e academia ligadas ao setor.
Por uma questão geográfica ou pela abundância, o peixe, o camarão, o polvo, as ostras e o marisco estão entre os itens mais lembrados e pedidos entre os turistas que visitaram a capital de Santa Catarina neste verão.
A Ilha de Santa Catarina é reconhecida pela experiência única em aromas, sabores e vivências gastronômicas. A cidade tem uma culinária especializada em frutos do mar, responsável por 80% da produção nacional de ostras em cativeiro.
Quem pensa que a procura cai com fim da temporada de verão, engana-se. Para a Páscoa, os peixes estão em alta. O Boteco Zé Mané, na parte continental da cidade, oferece opções de peixe escalado e em porções, sempre frescos, preocupação da chef Bel Hagemann. "O cliente sabe sim quando o peixe é fresco", diz a experiente profissional.
E o os frutos do mar não estão presentes apenas nos restaurantes baseados na gastronomia açoriana (91% da colonização da cidade é deste arquipélago português). No May, um charmoso restaurante tailandês à beiramar de Santo Antônio de Lisboa, o peixe predomina, pois a gastronomia do sudeste asiático é parecida com a brasileira, porém mais exótica, com sabores agridoces e picantes. Camarão e o polvo saem muito por lá.
Até em iguarias italianas o camarão está presente, como na Brewmille, cuja bruschetta de camarão atrai gente em um raio de 100 km para apreciá-la.
Florianópolis é a primeira cidade brasileira a participar da Rede Mundial de Cidades Criativas da Unesco ? categoria Gastronomia. "Nossos restaurantes estão sempre evoluindo, preservam a identidade, mas não deixam de se qualificar", explica o prefeito da cidade, César Souza Júnior.
O prêmio é resultado do esforço contínuo de divulgar um destino mais completo, que além do sol e mar, tem cultura, história e rica e comprovada gastronomia.
E a gastronomia de Florianópolis exporta talentos para o mundo, como o chef Eduardo Jacinto, o Duda, sucesso em Paris com seu Le Pario, que conhece como ninguém as delícias vinda do mar de sua cidade natal, mas não as usa em sua cozinha pela distância, que perderia o frescor que tanto preza na gastronomia francesa que pratica.
E o mercado crescerá. "Analisando o crescimento na área de gastronomia, ou seja, as universidades oferecendo os seus cursos, resolvemos trabalhar a nossa gastronomia, a nossa maricultura, tudo que forma um ambiente importante para que pudéssemos receber este selo internacional, que vai atrair para a cidade mais eventos e pessoas, além de qualificar e preparar a cidade", afirma a presidente da FloripAmanhã, Anita Pires, uma das idealizadoras da candidatura de Florianópolis, uma iniciativa da associação em conjunto com a prefeitura, organizações da sociedade civil e academia ligadas ao setor.