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DINO - 31 mai, 2017) - Governança Corporativa (GC), de acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) "é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas". Já o Conselho de Administração, segundo a empresa de auditoria e consultoria BLB Brasil, "é um órgão colegiado encarregado do processo de decisão de uma empresa em relação ao seu direcionamento estratégico. É o principal órgão do sistema de Governança". Quem reporta mais informações sobre o tema é o
presidente das empresas Eucatex, o empresário e executivo Flavio Maluf Corporativa Flavio Maluf destaca que, conforme o IBGC, boas práticas de governança corporativa contribuem para a qualidade da gestão da organização e sua longevidade - visto que, nas palavras do Instituto, "convertem princípios básicos em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor econômico de longo prazo da organização, facilitando seu acesso a recursos".
O executivo Flavio Maluf lista ainda que Transparência, ou seja, disponibilizar aos interessados todas as informações que sejam de seu interesse e não apenas aquelas previstas por lei; Equidade, o tratamento justo e isonômico de todos os sócios e partes interessadas; Prestação de Contas de modo claro e compreensivo; e Responsabilidade Corporativa, quando os agentes de governança devem zelar pela viabilidade econômica da empresa, são alguns dos princípios básicos de GC, conforme o IBGCConselhos Administrativos O CEO da Governance Solutions - empresa de consultoria e treinamento em Governança - Carlos Airton Rodrigues, explica que a missão do Conselho Administrativo (CA), por sua vez, é
proteger e valorizar o patrimônio e maximizar o retorno do investimento com vistas à perenização do negócio. "Para que funcione bem, o CA tem que ter a máxima independência em relação à gestão executiva. Assim, deve promover mudanças quando os resultados dos negócios indicarem essa necessidade, incluindo até a substituição do executivo principal, por exemplo", afirma Rodrigues.
Em outras palavras, Flavio Maluf destaca que, segundo a BLB, a função do CA é ser o elo entre os sócios e a diretoria, orientando e supervisionando de forma continua a relação da gestão com as demais partes interessadas - garantindo que cada parte receba benefício apropriado e proporcional ao vínculo que possui com o negócio. A ideia é que o Conselho administrativo - cuja eleição dos seus membros é feita pelos sócios, aponta o executivo Flavio Maluf - seja o guardião do equilíbrio em relação ao interesse dos sócios e das
próprias parcerias da empresa Carlos Airton Rodrigues, um Conselho Administrativo "melhora muito a qualidade das decisões estratégicas e contribui para mitigar riscos, entre outros benefícios". A BLB completa que o CA pode, inclusive, somar para a adoção das boas práticas da Governança Corporativa, "criando ou adequando este órgão para consolidar os negócios no mercado, com diferencial competitivo sustentável e estratégico".