Rio de Janeiro - RJ--(
DINO - 09 nov, 2015) - Legado de fibra
Bairro que sediará o Parque Olímpico de 2016, a Barra da Tijuca é hoje um canteiro de obras. A chegada da linha quatro do metrô, dragagem das lagoas, instalação do BRT, rebaixamento das redes aéreas de cabos de energia e telecomunicações são algumas medidas que estão modificando a realidade da Barra.
A população local, cada vez mais exigente, anseia que as obras resultem eficientes, modernas e esteticamente agradáveis. Considerando esse ponto de vista, o poder público e os agentes responsáveis pelas mudanças na cidade trabalham em projetos de urbanização que valorizem a beleza e diminuam a poluição visual constantemente criticada na Barra da Tijuca. A Barra do futuro já conta com campo de golfe, construído na reserva de Marapendi, e o Parque Olímpico, conjunto de instalações esportivas erguidos no terreno no qual, antigamente, ficava o Autódromo de Jacarepaguá.
Em confluência com esses macro empreendimentos, intervenções de pequeno, médio e grande porte estão em progresso na região da Barra. Uma delas é a instalação, iniciada no dia 3 de outubro do ano passado, de 600 km de fibra ótica subterrânea.
Segundo Bruno Ajuz, sócio-diretor da Telecall, que participa do consórcio com mais seis empresas para cabeamento subterrâneo de fibra ótica na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, o investimento, apenas nesta fase, foi de R$ 3 milhões.
Segundo Ajuz, o cabeamento subterrâneo de fibra ótica aumentará a confiabilidade e a qualidade dos serviços de telefonia, internet e até mesmo de eletricidade, uma vez que os cabos aéreos sobrecarregam os postes, causando danos e prejudicando as transmissões de dados. Além disso, proporcionará mais segurança a pedestres e motoristas que trafegam pelas principais vias.
Para essas obras, uma máquina perfuradora de 25 toneladas, apelidada de "tatuzinho", foi posicionada na Disbarra, a 10 metros da Av. Ayrton Senna, para garantir a angulação correta para a perfuração por baixo da avenida, numa profundidade de até 12 metros. O traçado do túnel foi previamente definido por geodiagnóstico, de modo a não oferecer riscos às galerias subterrâneas de água, esgoto e luz. Outra máquina sugadora recolherá a terra e água resultante da perfuração.
A empresa é uma das 14 que investem, juntas, 16 milhões na construção de 8km de dutos nas avenidas Abelardo Bueno, Salvador Allende e agora na Avenida Niemeyer, com a utilização da "mini vala", uma máquina que perfura com mais rapidez e menos impacto ao meio ambiente e ao trânsito. Essa obra de aproximadamente 5 km de instalação de dutos, tem previsão de ficar pronta até o natal desse ano e faz parte de mais um consórcio entre as principais empresas de telefonia como a Telecall, Vivo, Tim, Embratel e TV Globo.
A expectativa é de, até as olimpíadas, atender 90% da área da Barra e Recreio.
Sobre a Telecall
Operadora de telefonia e internet empresarial com origem nos EUA e Espanha, a Telecall vem investindo no Brasil desde 1998. Participa do consórcio com mais seis empresas para cabeamento subterrâneo de fibra ótica na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Inicia dia 3 de outubro a obra para cabeamento de 600 km de fibra óptica, o que diminuirá a poluição visual do bairro, proporcionará mais segurança a pedestres e motoristas que trafegam pelas principais vias. Além disso, aumentará a confiabilidade e a qualidade dos serviços de telefonia, internet e até mesmo de eletricidade, uma vez que os cabos aéreos ficam "emaranhados" e sobrecarregando os postes, causando danos e prejudicando as transmissões de dados.
Mais informações:
www.telecall.com