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DINO - 09 nov, 2015) - "Esta será uma das oportunidades de ouro que será vivida em anos para coletar informações e dados sobre rochas do espaço", afirmaram astrônomos, cientistas e profissionais da área, segundo
Ricardo Tosto.
Descoberto no início deste mês por cientistas, o "Asteroide do Halloween", medindo cerca de 400 metros de diâmetro passou no último sábado (31), a apenas 480 mil quilômetros de distância da Terra. Conforme as opiniões de diversos astrônomos, esta proximidade possibilitou excelente chance para
pesquisadores coletarem dados e informações relevantes sobre o corpo celeste.
Era previsto que o grande asteroide passasse pela Terra aproximadamente às 15h (horário de Brasília) do sábado (31), em uma velocidade média de 35 quilômetros por segundo. O motivo da escolha do apelido Halloween foi para homenagear sua passagem pelo planeta em pleno Dia das Bruxas.
Mesmo apresentando uma distância maior quando comparada a da Lua, o 2015TB145 como também é conhecido, a previsão era de estar a apenas 480 mil quilômetros da Terra, sendo, segundo especialistas, considerado bem próximo de acordo com os
padrões das medidas cósmicas, comenta Ricardo Tosto.
Grandes expectativas para estudos e captura de imagens por radar
Cientistas e astrônomos tinham a expectativa de conseguir vários dados e informações sobre importantes características da rocha como formato, superfície e dimensões, além de capturar imagens por meio de radar durante sua passagem, sem depender exclusivamente de sondas espaciais para reunir tais registros, diz Ricardo Tosto.
Em um
artigo publicado no site da agência espacial americana, o astrônomo Lance Benner diz que com a proximidade, aliada a dimensão da rocha, há um forte indicio de que o 2015TB145 proporcione algumas das melhores imagens de asteroides obtidas através de radar ao longo dos últimos anos.
Ricardo Tosto relata, que esse encontro pode trazer a engenheiros novos meios e ideias para o desenvolvimento e aprimoramento de técnicas de rastreamento e reação, onde seriam usadas em caso de alertas sobre possíveis asteroides em rota de colisão com a Terra.
Extinção e mudanças climáticas há aproximados 65 milhões de anos
Frequentemente pequenas rochas caem do espaço no planeta. Entretanto, a maioria dos fragmentos acaba se desintegrando ao entrar em contato com a atmosfera.
Cientistas afirmam que, há cerca de 65 milhões de anos, um corpo celeste (asteroide ou comenta) com diâmetro aproximado de 10 quilômetros ao cair na atual Yucatán, México, provocou além de mudanças climáticas globais, também a morte dos dinossauros e grande parte da vida existente no planeta.
Meteoro na Rússia em 2013
Em 2013, um meteoro com cerca de 20 metros se partiu sobre Chelyabinsk na Rússia deixando mais de 1.000 feridos com os danos causados pelo impacto do corpo celeste.
Ricardo Tosto informa que de acordo com profissionais especializados no
assunto, asteroides e cometas são fragmentos de planetas formados há bilhões de anos, sendo o primeiro constituído de rocha e metal e o segundo de gelo e poeira. Ao entrar na atmosfera terrestre, os asteroides recebem o nome de meteoro. Já em caso de queda na superfície do planeta passa a ser chamado de meteorito.
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