Releases 17/01/2017 - 10:29

Associação Internacional de Contabilistas Profissionais Certificados pede ao órgão regulador de auditoria da África do Sul que rejeite a obrigatoriedade da rotatividade das empresas de auditoria


NOVA YORK e LONDRES--(BUSINESS WIRE-DINO - 17 jan, 2017) -
A Associação Internacional de Contabilistas Profissionais Certificados expressou sua forte oposição a um plano do Conselho Regulador Independente para Auditores (IRBA) da África do Sul que visa implementar a rotatividade obrigatória das empresas de auditoria (MAFR).

Em uma resposta escrita ao Documento de Consulta da IRBA, a Associação ? que tem escritórios em locais como Johanesburgo, Colombo, Kuala Lumpur, Londres, Nova York e Xangai ? expôs que a MAFR "pode ter um impacto negativo na qualidade da auditoria, aumentar a concentração de mercado a um número mais limitado de empresas de auditoria e dificultar, em vez de promover, a transformação da profissão."

A carta, assinada pelo CEO da Associação (Barry C. Melancon), pela CPA e CGMA, inclui a análise dos fatores mais significativos que há muito tempo apoiam a posição dos profissionais. Ela observa que a rotatividade obrigatória das empresas de auditoria:

  • Impacta negativamente a qualidade da auditoria
  • Causa perda de experiência e conhecimento institucional
  • Limita a especialização dos auditores
  • Cria tensões de recursos
  • Poderia aumentar a concentração do mercado de auditoria
  • Pode resultar em custos não intencionais
  • Limita a capacidade do comitê de auditoria para determinar a melhor empresa de auditoria para o cliente
  • Limita a capacidade de atrair e reter talentos
"A Associação acredita que cada um desses fatores demonstra que a MAFR deve ser rejeitada", afirma a carta. "Está claro que alguns dos regimes reguladores adotados pela MAFR não tiveram os benefícios pretendidos e sua continuidade está sendo questionada ou descontinuada. A MAFR isenta a responsabilidade fundamental dos comitês de auditoria que, junto com o conselho de administração, estão em melhor posição para assistir às ações de gestão e garantir que as empresas obtenham auditorias de alta qualidade a fim de proteger o público investidor."

O escrito conclui que a MAFR não é de interesse público, prejudica a qualidade da auditoria, imporia custos significativos às empresas e aos acionistas sem benefício proporcional, seria economicamente perturbadora e criaria outras consequências negativas. Assim sendo, a Associação pede que a IRBA rejeite a medida que a exige.

Sobre a Associação Internacional de Contabilistas Profissionais Certificados

A Associação Internacional de Contabilistas Profissionais Certificados combina os pontos fortes do Instituto Americano de CPAs (AICPA) e do Instituto Fretado dos Contabilistas de Gestão (CIMA) com a finalidade de reforçar a oportunidade, confiança e prosperidade para pessoas, empresas e economias do mundo todo. Ela representa 650 mil membros e estudantes em contabilidade pública e de gestão e defende o interesse público e a sustentabilidade empresarial em questões atuais e emergentes. Com ampla abrangência, rigor e recursos, a Associação promove a reputação, empregabilidade e qualidade das CPAs, CGMAs e dos profissionais de contabilidade e finanças a nível global.

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Fonte: BUSINESS WIRE