Febre amarela no Angola mata 51 pessoas até o momento
(DINO - 19 fev, 2016) - Segundo uma matéria publicada recentemente pelo Bem Estar do portal G1, até o momento 51 pessoas já morreram em Angola, em virtude de uma epidemia de febre amarela que atinge o país africano há cerca de dois meses. No total, mais de 250 pacientes foram diagnosticados com a doença, que de acordo com os médicos, começou a se espalhar na cidade de Luanda, capital do país. Uma das razões apontadas para o início desse atual surto de febre amarela em Angola é pelo fato do país não ter atingido a meta de vacinação anteriormente estabelecida. Em Luanda, por exemplo, cerca de 450 mil pessoas foram vacinadas, enquanto o objetivo era que aproximadamente 1,6 milhão de pessoas fossem imunizadas contra a doença. Além disso, as maiores cidades do país estão passando por uma grande crise de saneamento e coleta de lixo, o que acaba contribuindo para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da febre amarela e de outras doenças como a dengue e o zika vírus.
O governo de Angola atualmente enfrenta uma das maiores crises orçamentárias de sua história, resultado das constantes quedas de preço no barril do petróleo, o qual é responsável pela maior parte da receita de exportação do país. Devido a esse grande problema econômico, as autoridades angolanas não estão conseguindo arcar com os custos da coleta de lixo em suas principais cidades, o que vem causando um imenso acumulo de sujeira pelas ruas, em especial nas periferias. As empresas privadas que atuam no setor da coleta de lixo no país, por outro lado, já anunciaram que estão há meses sem receber verbas do governo e que sem esse dinheiro, não são capazes de manter seus funcionários e os equipamentos necessários para realizar a coleta.
Além da febre amarela, outras doenças como a cólera e a malária também estão se espalhando pelo país. A ministra da saúde de Angola, Adelaide de Carvalho, declarou nos últimos dias que a situação do país é preocupante e que, caso o cenário atual não apresente melhora, a previsão é que o número de contaminados permaneça aumentando durante as próximas semanas. Caso a doença continue se espalhando pelo país, outra grande preocupação causada é pelo receio de que esse surto de febre amarela alcance outros países africanos, muitos deles com situações de saneamento básico iguais ou inferiores a de Angola, o que pode causar uma epidemia ainda maior e mais grave pelo continente.
Já em relação aos sintomas causados pela febre amarela, estes dependem diretamente da gravidade da doença, o que pode variar bastante de pessoa para pessoa. Nos casos mais graves, o paciente pode apresentar uma série de sintomas como febre forte, dores de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (quadro que faz com que a pele e os olhos fiquem amarelos) e hemorragias (nas gengivas, nariz, estômago, intestino e pela urina). Até o momento, não existe um remédio para combater o vírus da febre amarela e o tratamento é basicamente sintomático. Ao ser diagnosticado com a doença, o paciente requer cuidados e precisa ser hospitalizado, para que assim permaneça em repouso e receba a devida reposição de líquidos e de possíveis perdas sanguíneas. Em alguns casos, é necessário internação na Unidade de Terapia Intensiva.
O governo de Angola atualmente enfrenta uma das maiores crises orçamentárias de sua história, resultado das constantes quedas de preço no barril do petróleo, o qual é responsável pela maior parte da receita de exportação do país. Devido a esse grande problema econômico, as autoridades angolanas não estão conseguindo arcar com os custos da coleta de lixo em suas principais cidades, o que vem causando um imenso acumulo de sujeira pelas ruas, em especial nas periferias. As empresas privadas que atuam no setor da coleta de lixo no país, por outro lado, já anunciaram que estão há meses sem receber verbas do governo e que sem esse dinheiro, não são capazes de manter seus funcionários e os equipamentos necessários para realizar a coleta.
Além da febre amarela, outras doenças como a cólera e a malária também estão se espalhando pelo país. A ministra da saúde de Angola, Adelaide de Carvalho, declarou nos últimos dias que a situação do país é preocupante e que, caso o cenário atual não apresente melhora, a previsão é que o número de contaminados permaneça aumentando durante as próximas semanas. Caso a doença continue se espalhando pelo país, outra grande preocupação causada é pelo receio de que esse surto de febre amarela alcance outros países africanos, muitos deles com situações de saneamento básico iguais ou inferiores a de Angola, o que pode causar uma epidemia ainda maior e mais grave pelo continente.
Já em relação aos sintomas causados pela febre amarela, estes dependem diretamente da gravidade da doença, o que pode variar bastante de pessoa para pessoa. Nos casos mais graves, o paciente pode apresentar uma série de sintomas como febre forte, dores de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (quadro que faz com que a pele e os olhos fiquem amarelos) e hemorragias (nas gengivas, nariz, estômago, intestino e pela urina). Até o momento, não existe um remédio para combater o vírus da febre amarela e o tratamento é basicamente sintomático. Ao ser diagnosticado com a doença, o paciente requer cuidados e precisa ser hospitalizado, para que assim permaneça em repouso e receba a devida reposição de líquidos e de possíveis perdas sanguíneas. Em alguns casos, é necessário internação na Unidade de Terapia Intensiva.