São Paulo--(
DINO - 22 nov, 2016) - A cada dia muitos investidores descobrem o Tesouro Direto como uma alternativa a poupança e a outros pseudo-investimentos oferecidos no mercado bancário tradicional.
Hoje são mais de R$680 bilhões em investimento total alocados em títulos públicos por meio do sistema de Tesouro Direto.
O próximo passo desses antigos poupadores e novos investidores é, então, projetar o investimento no tempo. Nada adianta investir sem saber quanto será o seu investimento no futuro.
Essa pode ser uma tarefa árdua para o investidor que acabou de ingressar no Tesouro Direto. O investidor precisa conhecer o histórico das rentabilidades de cada título, os custos cobrados pelas corretoras e pela BM&FBOVESPA, os impostos e ainda histórico da inflação média.
1a Armadilha - Custos de Transação
O Tesouro Direto é um programa federal operado pela BM&FBOVESPA que disponibiliza toda infraestrutura e sistemas para que as transações sejam concretizadas. Por essa prestação de serviço, a BM&FBOVESPA cobra 0,30% ao ano sobre o valor total de todos os seus títulos.
Para investir no Tesouro Direto, o investidor precisa se cadastrar em uma corretora de valores que normalmente cobra uma taxa de serviço variável. Algumas corretoras isentam essa taxas, mas é importante o investidor ficar atento.
2a Armadilha - Impostos
Os títulos públicos que você compra no Tesouro Direto são tributados pela mesma tabela regressiva de Imposto de Renda de investimentos em renda fixa, que começa com uma cobrança de 22,5%, diminuindo até 15% sobre o ganho para investimentos com prazo superior a 2 anos.
É preciso ficar atento porque investidores de curto prazo costumam pagar muito mais impostos.
3a Armadilha - Inflação
Sabe aquela estória de que brasileiro na hora de comprar determinado bem quer apenas saber se as parcelas cabem no bolso? Pois é, o investidor pequeno em geral é bem parecido.
É muito comum encontrar investidor cujo objetivo é gerar uma renda mensal de R$5.000,00 ou R$10.000,00.
Sabe qual é o problema com essa conta? Ela não considera a inflação!
Em 10, 15 ou 20 anos, aquela renda mensal não terá o mesmo poder de compra que hoje. Deixar de considerar a inflação em seus cálculos pode impactar negativamente seu padrão de vida no futuro.
Ajuda ao Pequeno Investidor
Já é possível encontrar na Internet bastante material gratuito que ajuda o pequeno investidor a entender todos esses detalhes de investimento. A Desfixa, plataforma online especializada em investimentos de renda fixa, resolveu criar e disponibilizar gratuitamente um Simulador Tesouro Direto que considera essas 3 armadilhas.
Segundo Arthur Farache, Diretor do Desfixa, a grande dificuldade do pequeno investidor é incluir nos seus cálculos o histórico de rentabilidade considerando os custos de transação, impostos e inflação.
"É muito difícil para o pequeno investidor saber quais são os dados que precisa colocar na conta, além da rentabilidade histórica de cada título. Acreditamos que o principal limitador para o pequeno investidor migrar para o Tesouro Direto é a dificuldade em simular e projetar seus investimentos", conta Farache.
Com o Simulador Tesouro Direto, o pequeno investidor baixa gratuitamente a planilha para seu computador e em poucos passos simula, projeta e compara entre os diferentes títulos públicos os investimentos no futuro.
Ao investidor iniciante fica pelo menos a tarefa de procurar ajuda na Internet.
Além de sites como o Desfixa, há os sites oficiais do Tesouro Direto (tesourodireto.gov.br), do Banco Central do Brasil (
www.bcb.gov.br), Cetip (
www.cetip.com.br) que divulga o CDI e a FGV (
www.fgv.br) que divulga o índice de inflação IGP-M.
Website:
http://desfixa.com.br/simulador-tesouro-direto/