Publicitário da Mullen Lowe reporta sobre novo aplicativo que cobra por notícias
São Paulo--(DINO - 31 mar, 2016) - Vinte dos principais jornais do mundo, incluindo o The New York Times, The Washington Post, Financial Times, Advertising Age, Bloomberg Businessweek e The Wall Street Journal estão incluídos em um novo projeto, o aplicativo Blendle. Esse aplicativo consiste em um tipo de plataforma de jornalismo, lançada recentemente, no final do mês de março, nos Estados Unidos, na qual os usuários terão que pagar pela leitura dos artigos de seu interesse, noticia o publicitário José Borghi, fundador da agência Mullen Lowe.
A plataforma, criada por uma famosa start up holandesa, venderá os artigos de jornais por valores entre US$ 0,19 e US$ 0,39, enquanto os artigos de revistas terão um preço que pode variar entre US$ 0,09 e US$ 0,49. De acordo com o fundador do aplicativo, Alexander Klöpping, cada jornal e revista será o responsável por definir os seus próprios preços, e eles terão 70% dos lucros obtidos. O aplicativo, por sua vez, se encarregará de atualizar constantemente os artigos disponíveis e mostrar aos usuários aqueles que se enquadrarem melhor aos seus interesses, informa o publicitário da Mullen Lowe, antiga Borghi Lowe.
Para utilizar o Blendle, é preciso se inscrever no aplicativo, e todos os usuários, no momento da inscrição, ganham uma determinada soma de dinheiro para gastar com a compra de artigos. E caso os leitores não tenham gostado do conteúdo daquela matéria, a plataforma ainda se responsabiliza em devolver o valor gasto.
Ainda em fase de testes, o Blendle se encontra disponível atualmente para cerca de dez mil leitores, e entre os seus usuários, cerca de 20% demonstraram interesse em investir mais dinheiro na plataforma além da quantia ganha com a inscrição, reporta José Borghi, da Mullen Lowe. O aplicativo não terá anúncios e paywall, e funcionará exclusivamente de seus artigos, sendo uma boa alternativa para os leitores que desejam ler o conteúdo de publicações como The Wall Street Journal e The Economist, que são exclusivas para assinantes, porém gastando apenas o suficiente para ler o que seja de seu interesse.
O Bendle foi criado em 2013, e possui cerca de 650 mil usuários em países da Europa como Holanda e Alemanha. Devido ao seu conceito inovador e evidente potencial de crescimento, a plataforma recebeu um aporte de aproximadamente US$ 3 milhões do The New York Times e da marca alemã Axel Springer, o que possibilitou a sua expansão para um dos maiores mercados do mundo, o norte-americano, noticia o publicitário da antiga Borghi Lowe, atual Mullen Lowe.
Fundador do Bendle, Klöpping acredita que a plataforma é capaz de funcionar como um laboratório para o jornalismo, testando se os usuários dos Estados Unidos estarão dispostos a pagar por um conteúdo jornalístico de grande qualidade, mesmo tendo em vista que, estamos em uma era na qual é possível acessar qualquer tipo de informação através das redes sociais e de forma totalmente gratuita.
Contudo, o empresário acredita que o empreendimento pode sim funcionar entre os norte-americanos, pois os mesmos estão adotando cada vez mais serviços que fazem algo semelhante em relação a filmes e músicas, como o Netflix e o Spotify, informa o CEO da Mullen Lowe.
Website: http://us.mullenlowe.com/
A plataforma, criada por uma famosa start up holandesa, venderá os artigos de jornais por valores entre US$ 0,19 e US$ 0,39, enquanto os artigos de revistas terão um preço que pode variar entre US$ 0,09 e US$ 0,49. De acordo com o fundador do aplicativo, Alexander Klöpping, cada jornal e revista será o responsável por definir os seus próprios preços, e eles terão 70% dos lucros obtidos. O aplicativo, por sua vez, se encarregará de atualizar constantemente os artigos disponíveis e mostrar aos usuários aqueles que se enquadrarem melhor aos seus interesses, informa o publicitário da Mullen Lowe, antiga Borghi Lowe.
Para utilizar o Blendle, é preciso se inscrever no aplicativo, e todos os usuários, no momento da inscrição, ganham uma determinada soma de dinheiro para gastar com a compra de artigos. E caso os leitores não tenham gostado do conteúdo daquela matéria, a plataforma ainda se responsabiliza em devolver o valor gasto.
Ainda em fase de testes, o Blendle se encontra disponível atualmente para cerca de dez mil leitores, e entre os seus usuários, cerca de 20% demonstraram interesse em investir mais dinheiro na plataforma além da quantia ganha com a inscrição, reporta José Borghi, da Mullen Lowe. O aplicativo não terá anúncios e paywall, e funcionará exclusivamente de seus artigos, sendo uma boa alternativa para os leitores que desejam ler o conteúdo de publicações como The Wall Street Journal e The Economist, que são exclusivas para assinantes, porém gastando apenas o suficiente para ler o que seja de seu interesse.
O Bendle foi criado em 2013, e possui cerca de 650 mil usuários em países da Europa como Holanda e Alemanha. Devido ao seu conceito inovador e evidente potencial de crescimento, a plataforma recebeu um aporte de aproximadamente US$ 3 milhões do The New York Times e da marca alemã Axel Springer, o que possibilitou a sua expansão para um dos maiores mercados do mundo, o norte-americano, noticia o publicitário da antiga Borghi Lowe, atual Mullen Lowe.
Fundador do Bendle, Klöpping acredita que a plataforma é capaz de funcionar como um laboratório para o jornalismo, testando se os usuários dos Estados Unidos estarão dispostos a pagar por um conteúdo jornalístico de grande qualidade, mesmo tendo em vista que, estamos em uma era na qual é possível acessar qualquer tipo de informação através das redes sociais e de forma totalmente gratuita.
Contudo, o empresário acredita que o empreendimento pode sim funcionar entre os norte-americanos, pois os mesmos estão adotando cada vez mais serviços que fazem algo semelhante em relação a filmes e músicas, como o Netflix e o Spotify, informa o CEO da Mullen Lowe.
Website: http://us.mullenlowe.com/