Disco Ynterkallado conduz Luso ao pop rock
São Paulo-SP--(DINO - 06 jan, 2017) - Depois das experimentações nos álbuns Paciência (2008/2009) e Simplesmente (2012), o cantor e compositor Luso chega ao EP Luso Ynterkallado (2016), seu terceiro trabalho, deixando de lado o suave para se encontrar com o rock. Assim como esse gênero se multiplicou em estilos, supriu outros tipos de música e, depois, deixou se alimentar por variadas estéticas, Luso personificou essa atitude nesse EP de seis faixas.
Para ouvir, acesse:
EP Ynterkallado e o single Relax no Deezer
EP Ynterkallado e o single Relax no Spotify
A grafia tresloucada de Ynterkallado, com Y, com K e dois eles, remete aos escritos pelas pontes, edifícios, muros das grandes metrópoles. Luso agiu com esse espírito, mas com os sons. "Eu comecei a Intercalar ideias com outras pessoas. Decidi contar histórias dos sentimentos dos outros, dos meus amigos, como fazia Renato Russo", explica o cantor e compositor. "É o meu primeiro trabalho homogêneo numa vertente rock, tanto que tem blues, pop, tudo dentro de uma pegada mais enérgica, com a guitarra decisiva de Fernando Mangabeira", completa.
A primeira faixa do EP, Flying (Luso/Rosane Teixeira), é um progressivo cantado em inglês, que mergulha em melodias angulares. A guitarra de Fernando Mangabeira faz as vezes dos teclados, que eram o must nos anos 70.
Em Fatal (Luso/Fernando Mangabeira/Léo Uka), praticamente um hay cai que rendeu muito, divide-se em duas seções. A primeira parte "Fatal!/ Vem de onda leve/Legal!/ Isso é o que envolve" estamos diante de um tecnopop/funk dançante. A segunda parte da faixa "Um sentimento que eu não vivi/Trago do mundo virtual (...) traz um heavy metal com os agudos da voz de barítono de Luso, que canta intervalos dignos dos melhores vocalista do gênero, acomodados pelo ostinato de uma bateria grave com uma marcação cardíaca, por assim dizer. Ainda no contracanto "Sem Mentir/ Sem fingir" o melodista Luso cria mais uma seção, editada para soar mono. Com esses recursos, somado às guitarras de Mangabeira, os compositores alongaram uma letra curta e temos, ainda, a sensação de que perdemos parte da letra.
Veja o vídeo clipe de fatal em https://www.youtube.com/c/cantorluso
Em Nossa História (Luso/Fernando Mangabeira/Léo Uka), um rock-marcha enfileira os versos "Obstáculos no caminho/Não impedirão nossa história/Passo a passo, pouco a pouco/Vamos conseguir (...) Todos juntos vamos conseguir" fazendo sentido com as levadas rasgueadas, ora na ascendente e descente e ora só na descente, escolhidas ao longo da faixa.
No blues Maybe (Luso/Rosane Teixeira/Fernando Mangabeira) Luso solta seus drives e em toda a música usa sua porção de voz rascante para interpretar o estilo que junto com o rhythm "n blues, o bluegrass e o country and western geraram o rock"n roll.
O hard rock E agora?(Luso/Fernando Mangabeira/Léo Uka) narra a ideia de separação com versos obsessivos "Não tive mais ideia, a não ser você (...) "Estou tão viciado em você/Que não encontro mais a cura", essa letra melancólica recebeu tratamento mais leve por parte dos seus produtores, destacando-se os riffs do guitarrista. O mesmo se dá na faixa Cores (Luso/ Fernando Mangabeira/Léo Uka) . "Tento hoje corrigir o que ontem eu perdi (...)/Não posso mais admitir o tanto que eu já sofri".
O poeta está vivo. Luso é fã de Cazuza (1958-1990). Em seus shows menciona a admiração pelo ícone do BRock. E, por vezes, o que ele escreve junto com seus parceiros, a manager Rosane Teixeira e o guitarrista Fernando Mangabeira faz uma certa intertextualidade com o trabalho de Agenor de Miranda Araújo Neto.
No Ep Ynterkallado a faixa Cores em seu primeiro verso diz "Reviro frases e as coloco do Avesso/Meu mundo acho perdido, mas também diz "Mas vejo Cores em você" fazendo conexão também com a canção dos paulistanos do Ira, além da menção a Renato Russo citada no início desse texto. Em seu single recente Relax, o artista dispara: "Não vou mais ser mal nenhum", substantivando o advérbio que era a ideia do blues Mal Nenhum (Lobão/Cazuza) e ainda reafirma: "Pra mim a dor ainda não se desfez. E ainda arremata, nesse pop, um trecho hip/hop: "Seja você mesmo/Liberta esse caminho/porque se for daquele jeito, me deixa aqui: sozinho".
Veja o vídeo clipe de Relax em https://www.youtube.com/c/cantorluso
O fato é que Luso cresce quando canta seu repertório, especialmente ao vivo. Ele domina o palco, magnetiza a plateia com sua inquietação, dancinhas, rebolados, gingados, performances diferentes de Cazuza e outros. Portanto, seu descolamento já se deu em Ynterkallado.
https://www.facebook.com/cantorluso
https://www.youtube.com/c/cantorluso
https://www.instagram.com/cantorluso/
https://twitter.com/cantorluso
Website: http://www.f3comunicacao.com.br
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A grafia tresloucada de Ynterkallado, com Y, com K e dois eles, remete aos escritos pelas pontes, edifícios, muros das grandes metrópoles. Luso agiu com esse espírito, mas com os sons. "Eu comecei a Intercalar ideias com outras pessoas. Decidi contar histórias dos sentimentos dos outros, dos meus amigos, como fazia Renato Russo", explica o cantor e compositor. "É o meu primeiro trabalho homogêneo numa vertente rock, tanto que tem blues, pop, tudo dentro de uma pegada mais enérgica, com a guitarra decisiva de Fernando Mangabeira", completa.
A primeira faixa do EP, Flying (Luso/Rosane Teixeira), é um progressivo cantado em inglês, que mergulha em melodias angulares. A guitarra de Fernando Mangabeira faz as vezes dos teclados, que eram o must nos anos 70.
Em Fatal (Luso/Fernando Mangabeira/Léo Uka), praticamente um hay cai que rendeu muito, divide-se em duas seções. A primeira parte "Fatal!/ Vem de onda leve/Legal!/ Isso é o que envolve" estamos diante de um tecnopop/funk dançante. A segunda parte da faixa "Um sentimento que eu não vivi/Trago do mundo virtual (...) traz um heavy metal com os agudos da voz de barítono de Luso, que canta intervalos dignos dos melhores vocalista do gênero, acomodados pelo ostinato de uma bateria grave com uma marcação cardíaca, por assim dizer. Ainda no contracanto "Sem Mentir/ Sem fingir" o melodista Luso cria mais uma seção, editada para soar mono. Com esses recursos, somado às guitarras de Mangabeira, os compositores alongaram uma letra curta e temos, ainda, a sensação de que perdemos parte da letra.
Veja o vídeo clipe de fatal em https://www.youtube.com/c/cantorluso
Em Nossa História (Luso/Fernando Mangabeira/Léo Uka), um rock-marcha enfileira os versos "Obstáculos no caminho/Não impedirão nossa história/Passo a passo, pouco a pouco/Vamos conseguir (...) Todos juntos vamos conseguir" fazendo sentido com as levadas rasgueadas, ora na ascendente e descente e ora só na descente, escolhidas ao longo da faixa.
No blues Maybe (Luso/Rosane Teixeira/Fernando Mangabeira) Luso solta seus drives e em toda a música usa sua porção de voz rascante para interpretar o estilo que junto com o rhythm "n blues, o bluegrass e o country and western geraram o rock"n roll.
O hard rock E agora?(Luso/Fernando Mangabeira/Léo Uka) narra a ideia de separação com versos obsessivos "Não tive mais ideia, a não ser você (...) "Estou tão viciado em você/Que não encontro mais a cura", essa letra melancólica recebeu tratamento mais leve por parte dos seus produtores, destacando-se os riffs do guitarrista. O mesmo se dá na faixa Cores (Luso/ Fernando Mangabeira/Léo Uka) . "Tento hoje corrigir o que ontem eu perdi (...)/Não posso mais admitir o tanto que eu já sofri".
O poeta está vivo. Luso é fã de Cazuza (1958-1990). Em seus shows menciona a admiração pelo ícone do BRock. E, por vezes, o que ele escreve junto com seus parceiros, a manager Rosane Teixeira e o guitarrista Fernando Mangabeira faz uma certa intertextualidade com o trabalho de Agenor de Miranda Araújo Neto.
No Ep Ynterkallado a faixa Cores em seu primeiro verso diz "Reviro frases e as coloco do Avesso/Meu mundo acho perdido, mas também diz "Mas vejo Cores em você" fazendo conexão também com a canção dos paulistanos do Ira, além da menção a Renato Russo citada no início desse texto. Em seu single recente Relax, o artista dispara: "Não vou mais ser mal nenhum", substantivando o advérbio que era a ideia do blues Mal Nenhum (Lobão/Cazuza) e ainda reafirma: "Pra mim a dor ainda não se desfez. E ainda arremata, nesse pop, um trecho hip/hop: "Seja você mesmo/Liberta esse caminho/porque se for daquele jeito, me deixa aqui: sozinho".
Veja o vídeo clipe de Relax em https://www.youtube.com/c/cantorluso
O fato é que Luso cresce quando canta seu repertório, especialmente ao vivo. Ele domina o palco, magnetiza a plateia com sua inquietação, dancinhas, rebolados, gingados, performances diferentes de Cazuza e outros. Portanto, seu descolamento já se deu em Ynterkallado.
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