NOVA IORQUE--(
BUSINESS WIRE-
DINO - 21 mar, 2016) -
Egon Zehnder, líder mundial de serviços de busca de executivos e de consultoria de talentos, divulgou hoje sua Análise de Diversidade nos Conselhos Latino-Americanos de 2016, um novo relatório que examina a diversidade sexual a nível de administração das principais empresas de capital aberto da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México. O estudo se junta a análise complementar da Egon Zehnder de salas de reuniões europeias e mundiais, que utiliza o conhecimento de empresas na composição de liderança das principais empresas na América Latina e no mundo inteiro.
"Quando comparada com a Europa, Estados Unidos e Canadá, a América Latina fica para trás nos percentuais de mulheres que compõem as diretorias administrativas e na taxa de compromissos anuais", disse
Cristina Manterola, uma consultora e líder regional da sede em Santiago da Egon Zehnder do Conselho de Diversidade e Inclusão Global da empresa. "Embora pareça que a ideia de diversidade sexual em salas de reuniões de diretoria possa estar obtendo algum resultado na América Latina, as empresas devem acelerar o cultivo de candidatas mulheres preparadas e aumentar o número de mulheres nomeadas prontas para participar no conselho, como outras regiões já fizeram em um ritmo mais agressivo", ela acrescentou.
O relatório baseia-se na análise da composição de conselhos administrativos das 155 principais empresas latino-americanas, assim como em entrevistas aprofundadas com 61 presidentes de conselhos e diretores de conselhos do sexo feminino para avaliar suas percepções sobre a importância da diversidade sexual nas salas de reuniões e os desafios envolvidos na melhoria destes números.
O estudo constata que a nível de país, o preconceito cultural continua a desempenhar um papel significativo na progressão da liderança das mulheres. As mulheres continuam a enfrentar uma resistência à ascensão de colegas do sexo masculino em relação à sua capacidade de liderança. Os resultados mostram que 41% de executivos e membros do conselho disseram que "o preconceito cultural contínuo" foi o maior impedimento para as mulheres que alcançam posições de liderança executiva. É importante ressaltar que apenas 21% dos executivos e membros do conselho entrevistados disseram que sua empresa tem políticas ou programas especiais para selecionar, contratar e promover mulheres de dentro da gestão.
Entretanto, alguns países mostram avanços notáveis. A Colômbia, por exemplo, tem níveis relativamente altos de diversidade sexual em suas salas de reuniões de diretoria; a maioria dos conselhos (67%) têm pelo menos um diretor do sexo feminino.
Na Argentina, por outro lado, menos de metade (40%) dos conselhos administrativos têm sequer um membro do sexo feminino.
Resultados adicionais a partir da análise incluem:
- Apenas 24% de executivos e membros do conselho administrativos entrevistados - e apenas 15% desses executivos e membros não estão em conselhos administrativos colombianos - consideram que o aumento da diversidade sexual está na agenda de sua diretoria.
- O aumento da presença das mulheres em salas de reuniões de diretoria exigirá um forte fluxo de mulheres em cargos de liderança em P&G. Os conselhos devem trabalhar para aumentar o número de mulheres em cargos de liderança em P&G, enquanto repensam não só as competências e experiências que precisam ser adicionadas, mas, além disso, avaliam o potencial de liderança do líder.
- A diversidade sexual em conselhos administrativos precisa se tornar parte de um grande mandato de governança corporativa. Uma primeira etapa fundamental é coletar e divulgar dados sobre a diversidade em salas de reuniões e sobre candidatas mulheres qualificadas, compartilhando melhores práticas e facilitando o networking entre potenciais membros do conselho.
- Novos membros do conselho são retirados das redes pessoais e profissionais dos membros atuais. Isto leva a um nível previsível de homogeneidade, não só em relação ao sexo, mas em relação à nacionalidade, filiação educacional e outros atributos.
"Os conselhos administrativos latino-americanos precisam ver a diversidade sexual em salas de reuniões como parte do custo de entrada da camada superior da cidadania corporativa global", disse
Maitée Soares de Camargo, líder na América Latina da divisão de Saúde da Egon Zehnder e membro do Conselho de Diversidade e Inclusão em São Paulo. "As empresas devem tomar várias medidas proativas para criar uma cultura de diversidade sexual. Isto significa trabalhar mais para encontrar candidatas adequadas, reexaminar seus critérios para a seleção de diretores e facilitar o diálogo entre os potenciais membros do conselho. O tempo sozinho não vai diminuir essa diferença nestes países."
Acelerar a taxa de mudança é pertinente devido à maneira considerável como a América Latina ficará para trás de outras regiões, se medidas não forem tomadas. Para colocar isso em perspectiva: líderes empresariais da América do Norte e Europa estão apoiando cada vez mais uma meta de curto prazo de ter mulheres responsáveis pela ocupação de 30% das cadeiras no conselho administrativo. Pelos cálculos da Egon Zehnder, de acordo com o ritmo atual de mudança, a Europa vai atingir essa meta em 2018, a América do Norte em 2021 e a América Latina em 2042, uma geração a partir de agora. Esta diferença colocará os conselhos administrativos da América Latina em uma desvantagem significativa em ajudar suas empresas a competir em um mundo em que as mulheres representam metade (ou mais) do poder de compra e uma parte crescente do pool de talentos.
Para ler o relatório completo, acesse:
http://www.egonzehnder.com/2016-LATAM
Sobre a Análise de Diversidade Sexual de Conselhos Administrativos da América Latina da Egon Zehnder
A Egon Zehnder analisou a composição dos conselhos administrativos de 155 grandes empresas públicas latino-americanas com sedes na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México, que tinham uma capitalização de mercado de US$ 1 bilhão ou mais e realizou entrevistas detalhadas com 61 presidentes de conselhos e membros do sexo feminino de conselhos administrativos sobre suas percepções sobre a relevância da diversidade sexual nas salas de reuniões e os desafios envolvidos na melhoria dos números. A Análise de Diversidade nos Conselhos Latino-Americanos de 2016 revela os resultados de empresas e conclui com uma lista de recomendações, que os conselhos administrativos devem considerar, sobre essas questões.
Sobre a Egon Zehnder
Desde 1964, a Egon Zehnder tem estado na vanguarda da definição de grande liderança em face das mudanças nas condições econômicas, oportunidades emergentes e evolução de metas de negócios. Com mais de 400 consultores em 69 escritórios em 41 países ao redor do mundo, trabalhamos em estreita colaboração com empresas públicas e privadas, empresas familiares e sem fins lucrativos e órgãos governamentais para oferecer serviços de consultoria, planejamento de sucessão de diretores executivos e lideranças, busca e avaliação de executivos e desenvolvimento de liderança. Para mais informações, acesse
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Fonte: BUSINESS WIRE