Limeira, SP--(
DINO - 02 set, 2016) - Se o solo brasileiro tivesse sua acidez natural corrigida, a agricultura nacional poderia ampliar a produtividade em torno de 60% sem precisar de novas áreas plantadas. Porém, falta uma política para aplicação de corretivos, como o calcário agrícola.
O tema será debatido durante o Encontro Nacional dos Produtores de Calcário (Enacal), de 26 a 28 de outubro em Curitiba, Paraná. O evento inclui ainda o 3º Congresso Nacional de Correção e Fertilidade do Solo.
A Associação Brasileira dos Produtores de Calcário (Abracal) estima que, em 2016, o Brasil consumirá 29 milhões de toneladas de calcário. No ano passado, foram 30 milhões de toneladas.
"A primeira providência para que o país aumente a produtividade da lavoura é a correção da acidez do solo", avalia Oscar Alberto Raabe, presidente da Abracal.
O Enacal é promovido pela Abracal e Sindicato das Indústrias de Extração de Mármores, Calcários e Pedreiras do Paraná (Sindemcap).
Para Raabe, a falta de um programa de incentivo à correção do solo afeta a riqueza do país. "Estamos falando da rentabilidade do agricultor, mas também de mais oferta para o consumidor nacional e para exportação", afirma o presidente da Abracal.
Raabe defende o engajamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), secretarias estaduais e órgãos municipais na questão da correção. "Hoje a força do país está na agricultura", diz.
O Enacal mostrará ainda que as técnicas de correção reduzirão o desmatamento. Também reforçarão a tese de que, com o solo corrigido, o adubo tem maior poder de reação nas culturas, gerando economia aos produtores.
Um site divulga informações do Enacal e também recebe as inscrições. Acesse:
http://acessocredenciamento.com.br/evento/encontro_produtores16/HOMEWebsite:
http://acessocredenciamento.com.br/evento/encontro_produtores16/HOME