São Paulo - SP--(
DINO - 05 ago, 2019) - Principal causa de demência em todo o mundo, o Alzheimer não tem cura, mas em alguns casos, pode ser prevenido. A doença provoca a atrofia do cérebro, de forma lenta e gradual e o resultado é a diminuição das funções cognitivas, como memória, orientação, atenção e linguagem. O Relatório Global de Alzheimer, divulgado pela organização não governamental Alzheimer's Disease International, indica que a adoção de um estilo de vida e de hábitos saudáveis, podem ser diferenciais para evitar ou retardar o mal de Alzheimer.
Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), estima-se que, cerca de 1,2 milhão de pessoas convivam com o mal de Alzheimer. Por ano, são registrados 100 mil novos casos no país. E, de acordo com o relatório, existem evidências científicas que de que tabagismo, hipertensão, baixa escolaridade, obesidade, consumo excessivo de álcool e alimentação irregular são alguns dos fatores associados ao desenvolvimento de doenças neurológicas.
A Abraz orienta que a estimulação cognitiva constante e diversificada ao longo da vida é a principal forma de retardar o processo da doença. A psicóloga e professora universitária Jessica Caroline dos Santos, mestre em Psicologia e especialista em Gestão de Políticas, Projetos e Programas Sociais e em Atenção Hospitalar, enfatiza a importância de se adotar um estilo de vida saudável associado à prática de atividades físicas e intelectuais para evitar o problema. 'Exercícios físicos são recomendados para evitar praticamente todas as doenças crônicas. E, na parte cognitiva, o ideal são os exercícios mentais como a leitura, a escrita, palavras cruzadas', exemplifica.
Entre os primeiros sintomas de Alzheimer mais evidentes, Jessica destaca a perda de memória, principalmente de situações mais recentes, alterações de humor e a perda de interesse nas atividades rotineiras.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a idade é o principal fator de risco para o Alzheimer, mas em cerca de 9% dos casos, os sintomas de Alzheimer se manifestam antes dos 65 anos. O diagnóstico precoce é fundamental para garantir qualidade de vida por mais tempo. Os tratamentos e medicamentos disponíveis atualmente contribuem para evitar o comprometimento maior das células cerebrais.
Mudança de hábitos
* Evite situações que provoquem altos níveis de ansiedade: o estresse produz hormônios indesejáveis para o cérebro;
* Mantenha uma dieta saudável e equilibrada: consumir menos açúcar e mais alimentos ricos em fibras e ômega-3;
* Sono regular: dormir bem pode manter os níveis da toxina beta-amiloide mais baixos, o que ajuda a prevenir os sintomas de Alzheimer. Algumas práticas podem melhorar significativamente a qualidade do sono dos idosos e, consequentemente, colaborar com a saúde.
* Produção artística e intelectual: aulas de pintura, instrumentos musicais, idiomas e partidas de jogos de tabuleiro são algumas das atividades que promovem estímulos cognitivos constantes e diversificados ao longo da vida.
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