Curitiba, PR--(
DINO - 13 ago, 2018) - O mercado imobiliário apresenta sinais de recuperação. Ainda que lentamente, os negócios voltaram a acontecer e alguns fatores indicam que o reaquecimento deve se manter em reação a indicadores econômicos positivos, em especial, anúncios de queda de taxa de juros e aumento de teto para financiamento.
Sobretudo para quem quer comprar, o cenário é de oportunidade. Foi o caso do empresário Matheus Stival, de 29 anos. Ele afirma que não estava buscando por um imóvel, mas foi atraído pela chance, dada pelo vendedor, de colocar seu antigo apartamento como parte de pagamento. "Eu não estava procurando, apenas acompanhando alguns imóveis. Quando encontrei este apartamento, que era no bairro e metragem que eu precisava e preço dentro do que eu esperava pagar, aproveitei a oportunidade que apareceu", relata o empresário.
Segundo o gerente comercial da Imobiliária Bidese, especializada em imóveis de Alto Padrão, em Curitiba, Leandro Greca, casos como esse indicam para um momento favorável para quem quer comprar. "Muitos vendedores têm aceitado outro imóvel como parte de pagamento. Antes, as propostas de permuta encontravam resistência por parte dos proprietários, mas agora têm sido mais aceitas", afirma o gerente, que ainda destaca o fato de muitos imóveis usados já estarem mobiliados, o que também pode representar vantagens para o comprador.
Já em relação aos imóveis "em estoque" das construtoras, as unidades prontas, ainda sem uso, também movimentam o mercado. Segundo a Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi/PR), a venda de imóveis novos cresceu 23% nos primeiros meses de 2018 em relação ao ano passado e a tendência é que o movimento continue em alta. "Em um histórico recente, observamos que esse estoque vem diminuindo com essas vendas, por isso, aqueles que têm se atentado a esse momento têm feito bons negócios", complementa Leandro Greca.
Novos lançamentos e taxa de juros menores
Os sinais, ainda que tímidos de crescimento, também já são sentidos no mercado de construção. "As principais construtoras têm obras em andamento e estão lançando neste segundo semestre, o que indica uma reação do próprio mercado à crise. É importante lembrar que imóveis na planta sempre representam chances de bons negócios pela valorização que ocorre durante o período de construção", recomenda o diretor do Grupo Bidese, Thiago Bidese, que também programa para este segundo semestre o lançamento de um prédio residencial de Alto Padrão no bairro Água Verde, na capital paranaense.
Anúncios do Governo Federal sobre as regras para financiamento habitacional também ajudam a fomentar principalmente no mercado de imóveis de médio e alto valor. A Caixa Econômica (CEF) anunciou a elevação do teto de valor dos imóveis que poderão ser comprados com o uso do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para R$ 1,5 milhão.
Atualmente, o limite que pode ser financiado pelo Sistema Financeiro Habitacional (SFH), com uso do FGTS, é de R$ 950 mil em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal e de R$ 800 mil nos demais estados. Com o anúncio, a partir de 1º de janeiro de 2019, será de R$ 1,5 milhão em qualquer lugar do país.
"São vários fatores que, conjugados, apontam para perspectivas de um final de 2018 de bons negócios para compradores, vendedores, imobiliárias e construtoras. Quem está esperando o momento certo para comprar, deve ficar atento as chances que já estão disponíveis no mercado", finaliza o diretor Thiago Bidese.
Website:
http://www.bideseimoveis.com.br