Rio de Janeiro, RJ.--(
DINO - 06 ago, 2018) - Quem nunca sentiu um aperto no peito ou um formigamento nos braços e pensou estar sofrendo com problemas no coração? Essa suspeita é mais comum do que se imagina: segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 300 mil pessoas morrem por ano no Brasil por causa de doenças cardiovasculares.
Conhecer os sintomas quando há algum problema com o órgão e saber o que fazer em momentos decisivos é essencial para aumentar as chances de tratamento. Segundo o dr. Alexandre Rouge, coordenador da Cardiologia do Hospital São Lucas Copacabana, os quadros que afetam o coração com mais frequência são a doença arterial coronariana, que levaria a cenários de infarto agudo do miocárdio (IAM) - conhecido popularmente apenas como infarto -, insuficiência cardíaca e a elevação abrupta da pressão arterial (crise hipertensiva). Entre os sintomas mais comuns que indicam emergência cardiovascular estão dor no lado esquerdo do peito, formigamento ou dormência nos braços, suor frio, dificuldade para respirar, dor nas costas, tontura e enjoo.
"O paciente não precisa esperar sentir vários desses sintomas para suspeitar de uma emergência cardiovascular e procurar ajuda médica. Apenas um deles é suficiente para alertar o paciente de que algo está errado com o coração", explica o dr. Alexandre.
Tratando-se do coração, um dos órgãos com função primordial no organismo, todo cuidado é pouco e qualquer problema deve ser imediatamente investigado. A orientação do especialista é que, assim que os primeiros sintomas são reconhecidos, o paciente deve procurar uma emergência o mais rápido possível para receber o tratamento adequado. Isso aumenta as chances de reversão do quadro e impede que outras complicações se desenvolvam, elevando as chances de uma intervenção mais precoce que impactará positivamente na qualidade de vida e recuperação do paciente.
"O tempo é muito importante quando lidamos com problemas no coração, porque o estado do paciente pode se agravar de maneira muito rápida, de forma que se torna mais difícil estabilizá-lo e as chances de recuperação são reduzidas", afirma o especialista.
Quem sofre com colesterol alto, excesso de peso, sedentarismo, diabetes e pressão alta ou tem histórico de casos na família deve ficar ainda mais atento a qualquer um dos sintomas e, sempre que possível, fazer exames específicos para checar a saúde do coração, lembrando que é sempre indicado afastar-se dos fatores de risco chamados modificáveis, como o tabagismo, o excesso de bebidas alcoólicas e a obesidade.
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