São Paulo, Brasil, 22 de março de 2016--(
DINO - 22 mar, 2016) - "Meu filho de 18 anos está desmotivado para aprender Inglês, alguém conhece uma boa escola de idiomas para indicar?", pergunta uma mãe desorientada a professores de Inglês em um grupo no Facebook. "Ele estuda numa grande rede de idiomas mas reclama por não ter suas dúvidas respondidas bem e até agora só teve um teste oral". Essa parece ser a realidade de alunos brasileiros que almejam aprender outra língua e frequentam as aulas com o entusiasmo de quem quer falar Inglês, mas ainda não consegue estabelecer uma conversa na língua. Buscar escolas de idiomas presenciais é apontado como o principal recurso usado pelo brasileiro para melhorar seu nível de Inglês, citado por 87% dos entrevistados em recente pesquisa feita pela British Council.
Apenas como exemplo, podemos considerar duas grandes e conhecidas escolas de idiomas no Brasil - CCCA e WIZARD. A primeira propõe 40-48 horas de aprendizado por semestre ao preço de R$ 2.600 (incluindo as conhecidas taxas de matrícula e material didático), e a segunda oferece 36 horas por R$ 2.190. Em outras palavras, estudar nessas escolas custa em torno de R$ 60 por hora. Não tão caro, mas não necessariamente efetivo: dependendo da escola, o curso inteiro durará em torno de 2 ou 3 meses, com aulas uma ou duas vezes por semana. O que significa que o semestre não será metade de um ano, mas sim 1/4 ou até 1/6 de um ano. Será tempo suficiente para estudar Inglês em um nível bom de qualidade e frequência?
Além disso, frequentes são os comentários sobre a lenta evolução nas turmas montadas por essas escolas. É possível encontrar reclamações dos próprios professores nas mídias sociais, queixando-se sobre a dificuldade de gerenciar turmas com mais de 10 pessoas e ensinar com qualidade a todas. Ter o raciocínio interrompido por dúvidas de colegas que por vezes têm um nível de Inglês inferior é um fator que pode desmotivar alunos. Conseguir aulas com nativos de Inglês parece ser tarefa difícil também: muitas escolas oferecem professores brasileiros durante 80% do curso e nativos de Inglês em somente 20% das aulas programadas (quando o fazem).
Mas sempre há possibilidade de encontrar excelentes cursos no exterior. Por exemplo, 3 meses de curso de Inglês na Irlanda custarão R$ 6.000, junto com custos de visto, acomodação e gastos diários, que giram em torno de R$ 500 a R$ 2.000 por semana. Curso similar no Canadá por 6 meses gira em torno de R$ 20.000. Investimento caro, levando em conta o salário mínimo atual do Brasil - apenas R$ 880.
Esse complexo cenário pode justificar por que 5% dos brasileiros realmente falam Inglês, e o nível de Inglês do País fica atrás do Vietnã, Equador ou Peru, segundo pesquisa da British Council. Outro estudo feito por Rajendra Rangi Singh, consultor de idiomas para grandes empresas, mostrou que mais de 50% dos cursos de Inglês do Brasil possuem baixa qualidade no processo de ensino, 35% mediana, e só 15% são considerados efetivamente bons.
Mas tudo isso ocorre no ano em que praticamente metade da população brasileira já está conectada à Internet através de dispositivos móveis ou outros meios. E muitos brasileiros continuam acreditando que melhorar no Inglês pode fazê-los alcançar maiores salários e evoluir na carreira profissional. Assim, o passo que parece faltar ao Brasil é quebrar esteriótipos e começar a aprender Inglês online.
Em um mês normal de serviço da plataforma educacional Preply pelo mundo, mais de 10 000 horas de aulas são dadas - a maioria focada no ensino de Inglês. Isso porque plataformas modernas permitem que as pessoas encontrem bons professores no Brasil, ou ao redor do mundo. Pelo mesmo valor mencionado - R$ 2.000 ou mais - alunos podem comprar o mesmo número de aulas com professores qualificados dos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, ou Austrália, que são nativos da língua e montar junto a eles um plano de aula completamente personalizado e focado nas suas necessidades.
Há mais uma opção: por exemplo, encontrar aulas mais baratas (preços partindo de R$ 12 por hora com nativos de Inglês) e estudar Inglês intensivamente na plataforma, na frequência em que o aluno desejar. Deixar as pessoas determinarem seus meios de aprender e se desenvolverem com a ajuda de tecnologia de ponta. Isso significa ajudá-las a economizar dinheiro, mas não qualidade.
SOBRE A PREPLY
Preply (
https://preply.com/pt/) é um serviço de busca por professores. Fundado em abril de 2013, opera no Brasil, Rússia, Ucrânia, Cazaquistão, Belarrússia, Polônia, México e Estados Unidos. Conta com um time de 20 500 professores e 47 000 alunos na plataforma online.
A vantagem do serviço é possibilitar a escolha de um professor não apenas entre professores locais, mas também entre tutores de praticamente todos os cantos do planeta - EUA, Canadá, Grã-Bretanha, Austrália e Polônia e ainda possibilitar ao estudante filtrá-los por preço e região. Por exemplo: Inglês pode ser ensinado via Skype por um professor da América do Sul que vive em Nizhnii Novgorod (Rússia).
O preço das aulas é definido pelo professor e o pagamento é através da plataforma. Estudante e aluno combinam o melhor meio de fazer a aula - por Skype ou presencialmente. Aulas por Skype são populares e correspondem a 70% da demanda da companhia. O preço por aula varia de acordo com o tutor e sua região, podendo começar em US$1 até US$100 por hora. A comissão da Preply é 50% do custo da primeira aula e ela oferece 100% de garantia de devolução de dinheiro caso a aula não ocorra ou o professor não seja adequado às necessidades do aluno. Para cada aula dada, o professor paga 9,5% de taxa para o programa de fidelidade - quanto mais longo o seu tempo na plataforma, menos ele(a) pagará.
A empresa nasceu da dificuldade de um de seus fundadores, Kirill Bigai, de encontrar um bom tutor para melhorar seu Inglês, e no início auxiliava estudantes a buscarem somente professores de Inglês por Skype e presenciais. Depois do Inglês, várias línguas estrangeiras foram adicionadas e desde 2015 é possível encontrar qualquer matéria escolar com diversas opções de professores para desenvolvimento pessoal.
A empresa planeja se expandir para mais países do Oeste Europeu neste ano, o que poderá trazer um ganho de audiência de até 700 mil pessoas nos próximos meses.
Website:
https://preply.com/pt/