Releases 10/11/2015 - 10:56

Igualdade de gênero nas eleições do Conselho Regional de Contabilidade


São Paulo - SP--(DINO - 10 nov, 2015) - Por Kelly Benfatti

A profissão foi regulamenta em 1946 e até então as disputas eleitorais ocorreram sempre entre os contadores homens. Nas eleições passadas, o CRC SP teve uma contadora que foi derrotada e o paradigma mesmo só foi quebrado este ano, ou seja, quase 70 anos depois da regulamentação da profissão, duas mulheres estão disputando o comando do maior conselho regional pela primeira vez na história da contabilidade no Brasil.

Hoje, a presença do sexo feminino no mercado de trabalho, de modo geral, tem se solidificado, graças a uma série de fatores, entre eles o progresso tecnológico, à evolução da medicina e, principalmente, à luta das mulheres por autonomia e igualdade. No Brasil, elas conseguiram alcançar um patamar de igualdade com os homens em quesitos importantes, como educação e saúde. Quase metade da força de trabalho em contabilidade é feminina.

Se você tem 20 anos de idade em 2015, suas chances de ver a igualdade de gênero no mercado de trabalho em todo o mundo são pequenas. Segundo a previsão do Fórum Econômico Mundial, será preciso esperar até 2095 para que isso aconteça, caso o ritmo das transformações continue o mesmo.

60% é a desigualdade entre os sexos quando se trata de participação econômica e oportunidades para mulheres.
? 81 anos é o tempo necessário para que o mundo corrija a diferença nesse ritmo.
? Só em 2095 alcançaremos a igualdade de gênero no mercado de trabalho.
O Brasil caiu nove posições em um ranking de igualdade de gênero divulgado pelo "Fórum Econômico Mundial", grupo conhecido pelas reuniões que realiza em Davos.
O país aparece agora na 71ª colocação na lista. Em 2013, ocupava a 62ª posição. A organização avaliou as diferenças entre homens e mulheres na saúde, educação, economia e indicadores políticos em 142 países.
Apesar de ter mantido a igualdade entre homens e mulheres nas áreas de saúde e educação, o Brasil perdeu posições nos índices que medem participação feminina na economia e na política. A maior queda ocorreu na avaliação que considera salários, participação e liderança feminina no mercado de trabalho.
Márcia Ruiz Alcazar, cabeça da CHAPA 1, começou a se interessar pela contabilidade ainda na adolescência, ao dividir os estudos com os afazeres na empresa da família. Ela é um exemplo de mulher que deu certo no segmento, cursando técnico em contabilidade, bacharelado e uma especialização na Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP), por meio do MBA de Gestão Executiva Internacional, realizando uma série de intercâmbios por diversos países, entre eles França, China, Estados Unidos e Inglaterra. Com 27 anos de experiência profissional e uma carreira em constante crescimento, Márcia sempre focou na gestão das pequenas e médias empresas. "Hoje, à medida que vai aumentando a importância da contabilidade como área estratégica dentro das corporações, os ânimos se renovam e me sinto cada vez mais motivada a batalhar em prol do empreendedorismo no Brasil."
Na opinião da cabeça da CHAPA 1, a contabilidade evoluiu muito nesses últimos anos de área meramente operacional para se tornar uma ferramenta essencial na estratégia de crescimento das organizações, independentemente do segmento de atuação.
Para Márcia, diante dessa contabilidade moderna, a mulher deve, acima de tudo, saber impor seus pontos de vista com personalidade, mas sem abrir mão das características que, historicamente, as tornaram tão especiais, como a delicadeza, a feminilidade e seu poder de convencimento. Ela lembra ainda que durante séculos a profissão foi extremamente masculinizada, mas hoje não há mais obstáculos ou dificuldades encontradas pelas mulheres: "As oportunidades estão aí para os profissionais buscarem o seu espaço, independentemente do gênero. Basta mostrar competência, ter postura e trazer resultados positivos".

Entre os dias 17 e 18 de novembro de 2015 serão realizadas eleições no CRC SP - Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo, para a escolha dos novos conselheiros efetivos e suplentes. Serão renovados um terço do Plenário da entidade, composto por 36 conselheiros efetivos e 36 conselheiros suplentes. Cada chapa, portanto, concorre com 24 membros contadores e/ou técnicos em contabilidade, sendo 12 efetivos e 12 suplentes. O mandato é de quatro anos, com início em 1º de janeiro de 2016 e término em 31 de dezembro de 2019.

Marcia Ruiz Alcazar, cabeça da CHAPA 1, atualmente é a vice-presidente de fiscalização, ética e disciplina do CRCSP, confirma o compromisso de lutar por um conselho fortalecido e atuante, um compromisso que consubstancia toda trajetória da classe contábil paulista, uma história de defesa, representatividade, participação e valorização profissional.

A Chapa 1 que traz o slogan "Trabalho, Ética, Lealdade" tem entre seus membros os novatos da contabilidade e a vivência das pessoas mais experientes da área, com isso, juntos pensam sempre na renovação, modernidade e legítima representatividade da classe contábil paulista.

A candidata da Chapa 2 é representada pela contadora Marilene de Paula Martins Leite, e traz o slogan "Renovação" para sua campanha.

A CHAPA 1 inovou e trouxe um aplicativo mobile para a campanha, onde todos possam participar ativamente, tendo na palma da mão as propostas, apoios, informação dos candidatos, redes sociais, blog e todo conteúdo on line sobre a campanha da Chapa 1. O aplicativo está disponível nas lojas da APPLE STORE e na PLAY STORE para ANDROID:

APPLE - https://itunes.apple.com/br/app/chapa1-crcsp/id1045186039?l=en&mt=8

ANDROID - https://play.google.com/store/apps/details?id=com.app_chapa1crcsp.layout&hl=pt_BR

Por Kelly Benfatti ? Koinê Comunicação