Unigranrio e UFFRJ promovem seminário sobre injustiças ambientais na Baixada Fluminense e no Brasil
Duque de Caxias--(DINO - 08 nov, 2016) - Este evento anual e interdisciplinar tem como objetivo estabelecer diálogos entre representantes de movimentos sociais, alunos e professores de educação básica, docentes e discentes de universidades, além do poder público, promovendo reflexões sobre desafios, ações e políticas para a promoção da igualdade ambiental e racial, observando suas interseções no contexto local e global. As inscrições para ouvintes são gratuitas e haverá certificado para horas complementares.
Problemas que revelam a coroa de espinhos que mina a saúde e aniquila a qualidade de vida de milhões de pessoas.
A tentativa de reverter indicadores que põem as cidades da Baixada Fluminense entre as piores do país em saneamento é, antes de tudo, objeto de trabalho dessa equipe multidisciplinar, nos dias 8 e 9 deste mês, que falará sobre a complexa ecologia política dos recursos hídricos, crucial para a sobrevivência de mais de 12 milhões de pessoas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Grupo de Pesquisa abre diálogo com instituições, governos, universidades e população em geral.
Este Seminário é promovido pelo Grupo de Pesquisa, Educação, Sociedade e Natureza (CNPq); Programa de Pós-Graduação em Humanidades, Culturas e Artes, da Unigranrio (coordenado pela professora Cleonice Puggian); em parceria com o Núcleo de Estudos e Pesquisa em Turismo (Nepet) da UFRRJ (campus Nova Iguaçu); Faculdade de Formação de Professores de São Gonçalo (UERJ-FFP) e o Fórum dos Atingidos pela Indústria do petróleo e Petroquímica das Cercanias da Baía de Guanabara (FAPP-BG). Recebe também o apoio da Rede Brasileira de Justiça Ambiental, com financiamento da Faperj e Funadesp.
Acidente provocado pela mineradora Samarco, em Mariana, é um dos temas desse Seminário.
O tema-central desta edição é "Água e justiça ambiental", levando-se em conta a complexa ecologia política dos recursos hídricos na Baixada Fluminense e o aniversário de um ano do maior desastre ambiental da história do Brasil, o acidente da mineradora Samarco, na cidade de Mariana (MG). Esse é, ainda, o maior desastre do gênero da história mundial nos últimos 100 anos, com volume de rejeitos despejados equivalente a 60 milhões de metros cúbicos, embora a Samarco informe que esse montante seja de 32 milhões.
Terça/8/novembro de 2016.
10 horas - A abertura do evento ocorrerá na UFRRJ, em Nova Iguaçu, às 10 horas, com a conferência "Justiça ambiental e o direito à água", por Henri Acselrad (IPPUR/UFRJ). Ele é um dos precursores sobre estudos de justiça ambiental no Brasil.
14 horas ? Em Duque de Caxias, na sede da Unigranrio, à Rua Prof. José de Souza Herdy, 1.160, bairro 25 de Agosto, haverá sessões de comunicação oral para apresentação de trabalhos e a oficina "Uso de ludonarrativas em processos formativos sobre água e justiça ambiental", coordenada por Angélica Cosenza Rodrigues (UFJF).
19 horas - A conferência "Água, Educação e conflitos socioambientais", por Carlos Frederico Loureiro (EICO/UFRJ) também é da maior importância. Ele é um dos maiores pesquisadores sobre educação ambiental no Brasil, tendo sido consultor de diversos projetos para o Ministério da Educação, além de autor de várias publicações.
Quarta/9 novembro.
Na quarta, em Nova Iguaçu, às 9h30m, o debate terá como tema "Água, mercantilização e a (re)configuração das injustiças". Participam desse painel Moema Acselrad (gerente de Instrumentos de Gestão de Recursos hídricos ? INEA), Marcos Albuquerque (Movimento Pró-Saneamento de São João de Meriti), Mauro Guimarães (Gepeads-UFRRJ) e Ana Lúcia Britto (Prourb-UFRJ). A mediadora desse tema será Maria Angélica Maciel Costa (UFRRJ-Nova Iguaçu).
Ambientalistas fazem visita-guiada pelo Rio Guandu.
Na parte da tarde ocorrerá a visita-guiada "Toxic Tour da Baixada: uma ecovivência no Rio Guandu", em que os participantes explorarão as desigualdades ambientais e seus impactos na população local. Ela será coordenada por Yoroshito Saito e José Miguel da Silva, do Fórum dos Atingidos pela Indústria de Petróleo e Petroquímica das Cercanias da Baía de Guanabara (FAPP-BG).
O encerramento será na Unigranrio/Caxias, às 19h, onde haverá outro debate sobre o tema "Lutas sociais, educação e direito à água". Aparecida Resende (Comitê de Bacia da Baía da Guanabara-Subcomitê Oeste), Sebastião Braga (ONG Sociedade em Comunhão Cristã ? Campis Elíseos), Bianca Dieile (Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental/Fiocruz) debaterão sobre este tema apresentado. A mediadora será Elienae Pereira (SME-Rio de Janeiro).
Outras informações em http://semijaire2016.blogspot.com.br/
Problemas que revelam a coroa de espinhos que mina a saúde e aniquila a qualidade de vida de milhões de pessoas.
A tentativa de reverter indicadores que põem as cidades da Baixada Fluminense entre as piores do país em saneamento é, antes de tudo, objeto de trabalho dessa equipe multidisciplinar, nos dias 8 e 9 deste mês, que falará sobre a complexa ecologia política dos recursos hídricos, crucial para a sobrevivência de mais de 12 milhões de pessoas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Grupo de Pesquisa abre diálogo com instituições, governos, universidades e população em geral.
Este Seminário é promovido pelo Grupo de Pesquisa, Educação, Sociedade e Natureza (CNPq); Programa de Pós-Graduação em Humanidades, Culturas e Artes, da Unigranrio (coordenado pela professora Cleonice Puggian); em parceria com o Núcleo de Estudos e Pesquisa em Turismo (Nepet) da UFRRJ (campus Nova Iguaçu); Faculdade de Formação de Professores de São Gonçalo (UERJ-FFP) e o Fórum dos Atingidos pela Indústria do petróleo e Petroquímica das Cercanias da Baía de Guanabara (FAPP-BG). Recebe também o apoio da Rede Brasileira de Justiça Ambiental, com financiamento da Faperj e Funadesp.
Acidente provocado pela mineradora Samarco, em Mariana, é um dos temas desse Seminário.
O tema-central desta edição é "Água e justiça ambiental", levando-se em conta a complexa ecologia política dos recursos hídricos na Baixada Fluminense e o aniversário de um ano do maior desastre ambiental da história do Brasil, o acidente da mineradora Samarco, na cidade de Mariana (MG). Esse é, ainda, o maior desastre do gênero da história mundial nos últimos 100 anos, com volume de rejeitos despejados equivalente a 60 milhões de metros cúbicos, embora a Samarco informe que esse montante seja de 32 milhões.
Terça/8/novembro de 2016.
10 horas - A abertura do evento ocorrerá na UFRRJ, em Nova Iguaçu, às 10 horas, com a conferência "Justiça ambiental e o direito à água", por Henri Acselrad (IPPUR/UFRJ). Ele é um dos precursores sobre estudos de justiça ambiental no Brasil.
14 horas ? Em Duque de Caxias, na sede da Unigranrio, à Rua Prof. José de Souza Herdy, 1.160, bairro 25 de Agosto, haverá sessões de comunicação oral para apresentação de trabalhos e a oficina "Uso de ludonarrativas em processos formativos sobre água e justiça ambiental", coordenada por Angélica Cosenza Rodrigues (UFJF).
19 horas - A conferência "Água, Educação e conflitos socioambientais", por Carlos Frederico Loureiro (EICO/UFRJ) também é da maior importância. Ele é um dos maiores pesquisadores sobre educação ambiental no Brasil, tendo sido consultor de diversos projetos para o Ministério da Educação, além de autor de várias publicações.
Quarta/9 novembro.
Na quarta, em Nova Iguaçu, às 9h30m, o debate terá como tema "Água, mercantilização e a (re)configuração das injustiças". Participam desse painel Moema Acselrad (gerente de Instrumentos de Gestão de Recursos hídricos ? INEA), Marcos Albuquerque (Movimento Pró-Saneamento de São João de Meriti), Mauro Guimarães (Gepeads-UFRRJ) e Ana Lúcia Britto (Prourb-UFRJ). A mediadora desse tema será Maria Angélica Maciel Costa (UFRRJ-Nova Iguaçu).
Ambientalistas fazem visita-guiada pelo Rio Guandu.
Na parte da tarde ocorrerá a visita-guiada "Toxic Tour da Baixada: uma ecovivência no Rio Guandu", em que os participantes explorarão as desigualdades ambientais e seus impactos na população local. Ela será coordenada por Yoroshito Saito e José Miguel da Silva, do Fórum dos Atingidos pela Indústria de Petróleo e Petroquímica das Cercanias da Baía de Guanabara (FAPP-BG).
O encerramento será na Unigranrio/Caxias, às 19h, onde haverá outro debate sobre o tema "Lutas sociais, educação e direito à água". Aparecida Resende (Comitê de Bacia da Baía da Guanabara-Subcomitê Oeste), Sebastião Braga (ONG Sociedade em Comunhão Cristã ? Campis Elíseos), Bianca Dieile (Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental/Fiocruz) debaterão sobre este tema apresentado. A mediadora será Elienae Pereira (SME-Rio de Janeiro).
Outras informações em http://semijaire2016.blogspot.com.br/