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DINO - 18 abr, 2017) - Saber falar inglês é cada vez mais essencial na formação das crianças diante do mundo globalizado. Ter acesso a uma infinidade de conhecimentos e se tornar um cidadão pluricultural traz diversos benefícios para quem tem essa oportunidade e estudos comprovam que quanto mais cedo, mais fácil fica o aprendizado. Por isso, a procura por escolas bilíngues vem crescendo no Brasil."Atualmente são poucas as escolas no País que oferecem um ensino de qualidade que não procuram uma maneira diferenciada e relevante de ensinar inglês para seus alunos", comenta Rone Costa, gerente de desenvolvimento do pioneiro programa de educação bilíngue do Brasil, o Systemic Bilingual, que já está no mercado há 15 anos.Somente no Systemic, mesmo em um cenário econômico não muito favorável, o crescimento do número de escolas que utilizam o programa foi de quase 63% em 2016. Embora as regiões Sudeste e Nordeste ainda sejam as maiores em oferta de educação bilíngue, as regiões Norte e Centro-Oeste também vêm se destacando e representam 6,9% e 10,3%, respectivamente, da presença do Systemic no País. Hoje, o programa está presente em 60 escolas em 18 estados brasileiros, levando educação bilíngue a mais de 12 mil alunos.Já a franquia Learning Fun, especializada no ensino de idiomas para crianças de oito meses a sete anos de idade, cresceu 20% no ano passado. Agora a empresa conta com cerca de 31 franqueados e 150 escolas no Brasil, o que representa cerca de 6.500 mil alunos no País. Diante do crescimento da demanda por educação bilíngue, novos programas também vêm surgindo no mercado. É o caso do sistema de ensino bilíngue YouZ, que foi estruturado em 2016 e agora está em seu primeiro ano de operação. "A educação bilíngue é uma tendência e, cada vez mais, necessidade das escolas regulares. Foi por meio dessa percepção de mercado, que desenvolvemos o sistema da Youz", afirma a diretora do programa, Milena Claus.No Brasil não existe uma regulamentação que defina exatamente o que é uma escola bilíngue. Hoje somente as escolas para surdos, as escolas de fronteiras e as escolas indígenas são consideradas bilíngues segundo o MEC (Ministério da Educação), mas, segundo especialistas, é preciso que pelo menos 50% do currículo seja desenvolvido na língua estrangeira, além de atividades lúdicas. Uma das principais características de uma escola bilíngue é que a criança não tem apenas aulas de inglês, mas também outras disciplinas na língua estrangeira. A proposta pedagógica desses programas é justamente que o inglês seja utilizado como meio de instrução para ensinar conteúdo de outras matérias, como matemática, estudos sociais, ciências, artes, educação física e culinária. Durante o decorrer das aulas, conteúdo e língua são trabalhados de maneira integrada, norteados pelo princípio de estimular a expressão livre do aluno. Desta forma, com o uso e construção natural do idioma, o aluno adquire de forma subconsciente a segunda língua.