Releases 03/09/2018 - 16:26

O MBA Internacional: vestibular dos gigantes


São Paulo--(DINO - 03 set, 2018) -
Ser admitido numa escola de negócios de ponta, como as americanas Harvard e Stanford, ou a inglesa Oxford, é garantia de voltar para casa com convites para ocupar altos cargos executivos e deslanchar na carreira. O funil para chegar lá, porém, é tão estreito que muitos nem tentam. Além de conseguir uma nota alta no teste de admissão, com índice de acerto próximo dos 90%, o candidato precisará preencher um extenso dossiê, em bom inglês, com seu histórico pessoal e profissional – e este deverá denotar dedicação e ousadia, qualidades reforçadas em depoimentos de empregadores e professores. Vencidas essas duas etapas, o postulante passa enfim por uma sessão de entrevistas presenciais para a confirmação da vaga – ou não.

Graças à internet, os candidatos podem se preparar para essa maratona de maneira solitária, e barata, recorrendo aos inúmeros websites, fóruns, links e vídeos disponíveis a um clique. Mas isso significa enfrentar um obstáculo a mais, em relação aos concorrentes que buscam ajuda em cursos preparatórios especializados em MBA no exterior. “Não se trata apenas de acumular conhecimento para passar no teste. É muito importante, vital mesmo, a orientação de professores que já passaram por esse funil para fazer o dossiê com o histórico do aluno, que chamamos de applications, e para indicar as escolas mais interessantes conforme o perfil do aluno”, argumenta Marcelo Ambrózio, criador da MBA House, o curso com maior nível de aprovação de candidatos brasileiros nesse tipo de prova.

Os testes de admissão mais aplicados pelas universidades estrangeiras em seus cursos de MBA são o GMAT (Graduate Management Admission Test) e o GRE (Graduate Record Examinations). Ambos avaliam a capacidade do candidato de compreender textos, analisar argumentos, elaborar conclusões, pensar criticamente, comunicar ideias com clareza e interpretar gráficos. Os brasileiros, assim como candidatos de outros países que não têm o inglês como primeira língua, também se submetem a um exame de proficiência no idioma, o TOEFL (Test of English as a Foreign Language).

Em geral, para ser aprovado no GMAT de Stanford e Harvard, por exemplo, é preciso somar entre 720 e 730 pontos dos 800 possíveis e mandar muito bem nas applications. “Já vi aluno com 780 pontos ser barrado por ter um histórico fraco e mal elaborado. E outro ser aprovado em três escolas, graças à boa impressão causado por seu dossiê, embora tenha feito apenas 640 pontos”, conta Ambrózio. O dossiê do candidato deve contar uma trajetória interessante, reafirmadas por cartas de recomendação de mestres e superiores imediatos, e por ensaios em que ele descreve eventos que revelam seus valores éticos e sua capacidade de tomar decisões e de liderar equipes.

Com uma boa classificação, o candidato também se credencia a receber bolsas de estudo – que compensarão com sobras o que ele investir no curso preparatório e aliviarão as despesas que terá pela frente. Um curso na MBA House, que inclui material didático, 40 aulas online e presenciais, plantão de dúvidas e orientação para as applications e escolha das escolas, custa entre R$ 8 mil e R$ 11 mil, conforme o volume de informações reunidas no dossiê. Um MBA em escola de renome sai entre US$ 100 mil e US$ 200 mil, incluindo todas as despesas, e duram de 10 a 21 meses. As bolsas podem abater boa parte disso – as escolas não oferecem desconto integral, porque o financiamento é farto e barato, e quem faz um MBA desses não encontra dificuldade para saldar o empréstimo, até cinco anos depois.

Desde 2005, quando começou a atuar nesse segmento, a MBA House já aprovou 847 candidatos brasileiros em 25 MBAs de primeiro nível. Em 2018, ajudou na admissão de 86 alunos, que embolsaram em conjunto quase 1 milhão de dólares em bolsas – US$ 986 mil, para ser mais preciso. A administradora de empresas Mariana Pimenta, de São Paulo, por exemplo, somou 770 pontos no GMAT e arrebatou US$ 60 mil dólares de bolsa na UCLA, de Los Angeles. O economista Guilherme Küster, de Curitiba, fez 720 pontos e entrou na Kellogg, de Chicago, com uma bolsa de US$ 70 mil. Assim como os demais 84 aprovados, estão partindo para o curso de suas vidas com um providencial empurrão financeiro. Nada mau.

 

 

 



Website: https://www.gmat.com.br/