Releases 21/02/2018 - 14:51

Como podemos desenvolver nosso cérebro a fim de alcançar a superinteligência, aprendendo em menos tempo e de forma mais duradoura


Rio de Janeiro--(DINO - 21 fev, 2018) - Hoje eu vim falar um pouco sobre plasticidade, neuroplasticidade e do nosso cérebro plástico, quando criança a gente aprende a modelar o mundo externo: andamos, falamos, recebemos interferência interna em casa, externa na escola... E aos 7 anos de idade os neurônios que ainda não foram utilizados, ou não tiveram musculatura eles morrem, metade de todos os neurônios que temos morrem, e olha que coisa maravilhosa, nós somos o que somos com apenas metade dos neurônios, imagine se tivéssemos alcance a todo este potencial no curso de toda a nossa vida... É por isso que algumas pessoas possuem habilidades e outras possuem outras habilidades totalmente diferentes, porque estimularam musculatura cerebral diferente na infância, isso se dá por terem colocado em prática atividades diferentes e com isso estimularam partes do cérebro diferentes.

Hoje já existe forte estudo da neurogênese, a neurogênese nada mais é do que é a capacidade de reconstruir áreas do cérebro inutilizadas, este estudo está sendo chefiado pela cientista Jill Taylor em Haward, hoje, através da ciência, podemos aprofundar, elaborar, melhorar e acelerar o processo de aprendizado através de um estudo do nosso modelo e frequência de aprendizado, podemos trazer a neurogênese para reconstruir alguns neurônios e codificar isso em um novo conhecimento chamado super inteligencia, que é a capacidade de dar mais plasticidade ao nosso cérebro.

Você sabia que quando você desacelera, quando você acalma você aprende muito mais? Quando você diminui a frequência cerebral você aprende sentindo e o sentir faz memória de longa duração, quando você sente você entende e você é capaz de depois de sentir explicar o sentimento numa velocidade onde o cérebro acalma (isso da a memória de longa duração), já na aprendizagem cognitiva, natural (que tem como base a repetição, você precisa de 10.000 horas de prática para ser muito bom no que você faz), tudo é biológico, nós somos redes neurais, o que somos são sinapses e essa capacidade de interligar os conhecimentos, logo podemos nos empoderar disso e com um estudo aprofundado do assunto podemos ser donos do conhecimento e caminhar atrás da superinteligência aprendendo de forma mais fácil e com conhecimento adquirido para longo prazo.

Os quatro estados mentais medidos pela frequência de nossas ondas cerebrais são: Beta (aceleração entre 14 e 21 ciclos por segundo), aprendizagem natural, onde estamos 100% acordados, pra fora, nesta zona precisamos de 10.000 horas de foco para sermos especialistas no assunto estudado, Alfa (aceleração entre 7 e 14 ciclos por segundo), é o estado de relaxamento e meditação, o estado ideal de aprendizado é o Beta- e o Alpha+, é aquele estado de calma, onde conseguimos sentir o ar entrando dentro de nosso corpo... Sentir a diminuição de nossos batimentos cardíacos... Neste estado de desaceleração aprendemos com raízes profundas, a terceira frequência cerebral é a Teta (aceleração entre 4 e 7 ciclos por segundo), é o estado de meditação profunda, zona anterior ao adormecer, nesta zona armazenamos nossa inspiração, criatividade e material psicológico reprimido, e a última frequência cerebral é a Delta (de 0 a 4 ciclos por segundo) esta é a zona onde dormimos em sono profundo, é a zona cerebral onde temos acesso ao inconsciente, nesta zona a intuição pode aflorar facilmente.

A informação que vem de fora passa também pelo nosso sistema de filtros, o que são esses os filtros? São nossas crenças, nossos valores e significados, depende do que acreditamos, o que penso sobre mim, sobre minha família, sobre prosperidade, o que pensamos do ser humano, sobre política...... Depende muito do que acreditamos, a informação que vem de fora pode ter uma reverberação ótima ou péssima a partir de como são nossos filtros, podemos reconstruir nosso sistema de aprendizado, dando novos caminhos para este.



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