São Paulo, SP--(
DINO - 26 jan, 2016) - Uma ameaça praticamente invisível. É assim que as pessoas encaram o mosquito Aedes Aegypti. Doenças como a dengue, zika vírus e a febre chikungunya são transmitidas por esse mesmo mosquito. Um inseto que causa terror e pânico na população a muitos anos, agora faz crescer a histeria devido a notícia que crianças e grávidas correm mais riscos do que os outros.
Todo o verão nos deparamos com os mesmos problemas, epidemias, hospitais lotados e estatísticas assustadoras. Como forma de defesa, investimos em repelentes e em cartilhas para eliminar foco de procriação do mosquito. Esse ano podemos sentir o reflexo daquela velha lei de "oferta-demanda".
2016 mal chegou e já bate recorde de vendas em repelentes.
De acordo com pesquisas um aumento que representa mais de 1000%. A indústria está aquecida e vem trabalhando dobrado para conseguir suprir a demanda e abastecer as prateleiras.
O Multifarmas (comparador de preço focado em drogarias e farmácias) registrou um aumento de 527% na procura por repelentes, comparado ao mesmo período de 2015. O diretor da empresa tem uma explicação. "Esse ano, a mídia de massa repercutiu mais o assunto. O motivo são as novas incidências com zika vírus e o seu efeito contra gestantes e crianças. Talvez isso tenha incentivado as buscas."
Nesse verão está muito difícil encontrar certas marcas de repelente nas farmácias de rua. As pessoas quando encontram, optam por comprar 3 de uma única vez, com medo de não encontrar mais. Esse aumento nas compras levou uma inflação no preço do produto, ou seja, as drogarias e farmácias aproveitaram a demanda para subir os preços indiscriminadamente. A pior parte é que a ANVISA (órgão controlador do setor farmacêutico) não pode fazer nada, pois os repelentes não se enquadram na categoria de medicamentos, o que o deixa a mercê das "regras de mercado".
De acordo com as estatísticas do Multifarmas os repelentes mais procurados são: Exposis e Off, seguidos por Repelex e Xô inseto. A variação nos preços chega a ser de 81% para esse tipo de produto. "As pessoas sentiram o impacto da falta de produtos nas prateleiras e dos aumentos abusivos nos preços praticados pelas drogarias. Em determinadas regiões do Brasil é possível registrar um aumento de até 90% nos preços nas lojas físicas." Analisa David Almeida.
A dica que o Multifarmas passa para o consumidor, busque orientação médica, assim você saberá qual o melhor tipo de repelente para sua pele. Além de evitar agir por impulso, procure as melhores ofertas e tenha certeza que está pagando um preço justo.
Website:
http://www.multifarmas.com.br/