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DINO - 03 abr, 2020) -
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) anunciou, no dia 18 de março, que 850 milhões de estudantes em mais de 100 países tiveram suas aulas suspensas devido à quarentena causada pela pandemia do Coronavírus.
No Brasil não é diferente. Ao menos 18 estados já suspenderam aulas presenciais. O fechamento das escolas vem gerando grande procura por plataformas online de educação a distância.
A maioria dos professores e estudantes brasileiros foi pega de surpresa pela suspensão das aulas e está tendo que buscar novas opções para manter as atividades educacionais.
Plataformas online gratuitas
Uma dessas opções é a plataforma online britânica
Seneca, oferecida gratuitamente no Brasil. Ela utiliza metodologias ativas para melhorar a aprendizagem e foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Oxford em colaboração com Flávia Belham, professora de Biologia em Brasília e doutora em neurociências.
Desde o início da quarentena, a plataforma passou de 2,5 milhões de usuários para 3,2 milhões, incluindo 120 mil professores. Na semana passada, mais de 10 milhões de listas de exercícios foram respondidas na plataforma
Seneca.
Segundo as professoras Naysa Santos e Adriana Costa, do Instituto Educacional Luterano de São Paulo, o uso de plataformas online tem sido fundamental:
“Para nós, a Seneca é uma ferramenta muito atrativa, pois a tecnologia fala mais alto. Cerca de 90% dos nossos professores a usam e mais de 50% das atividades dos alunos são realizadas por essa plataforma.”
Outras opções utilizadas para educação a distância são o Loom, que permite a gravação de vídeos; Zoom, que permite videoconferências entre professores e alunos; e Google Sala de Aula, que permite o gerenciamento dos alunos. A
Seneca disponibiliza conteúdo e listas interativas de exercícios cobrindo as disciplinas do Ensino Fundamental 2 e do Ensino Médio, de acordo com a nova BNCC, além de material para o ENEM.
Website:
https://www.senecaja.com/ensino