Paulínia, SP--(
DINO - 17 fev, 2016) - Em 22 de fevereiro de 1989, foi promulgada a Lei nº 7.735, a qual criou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Resultado de um longo caminho de articulação e conscientização, que teve como principal combustível a participação do Brasil na Conferência das Nações Unidas para o Ambiente Humano, realizada em Estocolmo (Suécia), em 1972, a instituição traz à tona a sustentabilidade e a importância de se utilizar os recursos naturais com racionalidade, atingindo o máximo desenvolvimento de maneira responsável, que vise a manutenção para as futuras gerações.
Mas o IBAMA teve de provar, com o passar dos anos, que não se limita às palavras. Com isso o Jardim Botânico do Rio de Janeiro foi integrado ao Ministério do Meio Ambiente em 1996, em 1997 foi criado o Conselho Nacional de Recursos Hídricos, em 2000 a Agência Nacional das Águas, em 2001 o Conselho Nacional de Recursos Genéticos, em 2006 o Serviço Florestal Brasileiro e em 2007 o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
Papel da Iniciativa privada
Hoje, próximo de completar 27 anos, o IBAMA conta, direta ou indiretamente, com a colaboração do segundo setor, haja vista as dimensões populacionais e geográficas e a quantidade de indústrias atuantes no país.
E é na região Metropolitana de Campinas, interior de São Paulo, que o órgão encontra uma forte aliada na busca de um Brasil sustentável: a Lubrificantes Fenix, localizada em Paulínia. A empresa coleta o óleo lubrificante usado e contaminado (OLUC) em Indústrias automotivas, concessionárias, postos de serviço e oficinas especializadas, impedindo a ocorrência de desastres ambientais como a contaminação do solo, da água e do ar, ocasionados pelo descarte e destinação inadequados. "Na planta industrial cerca de 40 milhões de litros de óleo são reciclados anualmente através do rerrefino. Transformados em novos lubrificantes, retornam para as companhias de petróleo, que são responsáveis pela formulação e disponibilização dos produtos no mercado consumidor", explica o Engenheiro Ambiental da empresa, Alexandre Macedo.
Para termos a dimensão do risco, estima-se que 5 litros de óleos lubrificantes usados (queimados) podem lançar na atmosfera até 25 gramas de substâncias como chumbo, cádmio, níquel, cromo, zinco e outras composições químicas. Além disso, "O descarte de lubrificantes usados em esgotos ocasiona outro grande crime ambiental, pois apenas 01 litro de óleo lubrificante usado, é capaz de esgotar o oxigênio de um milhão de litros de água, formando, em poucos dias, uma fina camada sobre sua superfície, o que bloqueia a passagem de ar e luz, impedindo a respiração e a fotossíntese. Evitamos danos ambientais ao devolver ao mercado produtos reutilizáveis e destinar corretamente estes resíduos através de processos limpos", finaliza Macedo.
Além do rerrefino de OLUC, principal atividade da empresa, a LubFenix possui licença para a coleta de cerca de 360 toneladas por ano de embalagens plásticas contaminadas com óleo lubrificante e aproximadamente 100 toneladas de EPI's, papéis, filtros de óleo, plásticos, lonas de filtração, filtros de cartucho, madeira, algodão, frascos de vidro, mangueiras, mangotes e embalagens vazias de papel.
Website:
http://lubfenix.com.br/