Recife (PE)--(
DINO - 26 abr, 2016) - Maria José sempre esteve envolvida com a agricultura e com o meio rural. Nunca morou na cidade e é apaixonada pela vida no campo. Até os 20 anos, residia com seus pais em Carpina, na Zona da Mata de Pernambuco. Depois de se casar, mudou-se para Lagoa do Itaenga, município na mesma região geográfica, e, desde então, seu interesse pela agroecologia só aumentou. Há oito anos, ela e seu marido Wilson plantam e colhem os mais diversos tipos de hortaliças, todas orgânicas, sem uso de agrotóxico, certificadas e produzidas de maneira sustentável.
O Sítio Alegria é uma propriedade pequena, de agricultura familiar, com área total de 2,5 hectares, mas a produção é farta e próspera. Entre as variedades produzidas por Maria José e seu marido estão cebolinha, coentro, alface, rúcula, cenoura, beterraba, nabo, rabanete e couve. Ela comercializa ainda bolos e doces caseiros de sabores variados. A rotina pesada é dividida com os cuidados aos três filhos pequenos, Beatriz, 7 anos, Bianca, 5, e Artur, 2. E logo vai chegar mais um integrante da família: Maria José está grávida de três meses.
"O dia a dia é corrido, pois tenho os serviços de casa, da roça e dos filhos, mas eu gosto muito do meu trabalho. As crianças se divertem; cada um tem sua galocha e, depois de voltar da escola, eles vão me ajudar a arrancar os matinhos da horta", conta, satisfeita. Ela avalia que a vivência no campo é bastante importante para os pequenos, principalmente para ensiná-los sobre alimentação saudável.
Quase a totalidade do que é produzido na propriedade é vendido diretamente para o consumidor final. Maria José comercializa em duas feiras em Recife: em Boa Viagem (às quartas-feiras) e na Universidade Federal de Pernambuco (aos sábados). "As feiras são muito movimentadas, às vezes, não temos nem capacidade para atender toda a demanda. Isso é muito bom, pois a crise não fez com que as pessoas parassem de comer verduras orgânicas", comemora. Além das feiras, a empreendedora entrega seus produtos em lojas, empresas e escolas do entorno e para o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos do Governo Federal) ? por meio dele, as hortaliças da Maria José são consumidas em creches, escolas e hospitais da região.
A empreendedora dá muito valor para os estudos e procura participar de cursos de capacitação. Para isso, ela integra a ASSIM (Associação dos Produtores Agroecológicos e Moradores das Comunidades do Imbé, Marreco e Sítios Vizinhos), que promove oficinas para os associados, como de corte e costura, artesanato e culinária.
Maria José teve o primeiro contato com os empréstimos do microcrédito em 2013, quando tomou R$ 500 para investir em um sistema de irrigação para a horta. Até hoje, já utilizou essa ferramenta cinco vezes, sempre para fazer investimentos em seu negócio, como comprar insumos para a produção (sementes, adubo orgânico etc.).
"O microcrédito nos ajudou muito, queria até ter conhecido essa ferramenta antes, pois acho que meu negócio poderia estar mais desenvolvido. Como os insumos são muito caros, por exemplo, o dinheiro do microcrédito é muito importante para nos auxiliar nas aquisições", destaca a empreendedora rural.
Prêmio Citi Melhores Microempreendimentos
Por sua dedicação e história de superação, Maria José é vencedora do Prêmio Citi Melhores Microempreendimentos de 2015, na categoria "Faturamento até R$ 60 mil". Esta é a primeira vez que uma produtora rural vence o concurso. Como parte da premiação, ela receberá R$ 9 mil e terá direito a uma capacitação profissional de quatro dias em São Paulo (SP), com todas as despesas pagas. A premiação integra uma iniciativa global, realizada em mais de 30 países, com o patrocínio da Citi Foundation.
A empreendedora conta que ficou muito surpresa com a indicação de seu agente de crédito e com a premiação. "Até agora não consigo acreditar. Fiquei muito feliz com a novidade, gritei, pulei e chorei bastante. Eu não sonhava que poderia chegar aonde cheguei, e a jornada não foi fácil. O prêmio me deu um ânimo ainda maior para continuar na luta e não desistir dos meus sonhos".
Para o futuro, a jovem produtora pretende continuar o investimento na sua propriedade para ter a oportunidade de aumentar a produção e, principalmente, poder comprar um carro para transportar seus produtos. "Hoje, fazemos tudo com a moto do meu marido, e é bem ruim. Não consigo levar as crianças e dá muito trabalho, além de ser perigoso. Com um carro, tudo ficará mais fácil. E o Prêmio vai nos proporcionar isso". Ela também acredita que sua vitória vai encorajar outros produtores rurais, por mostrar a eles que é possível, além de incentivar ainda mais o consumo dos orgânicos.
Sobre a Citi Foundation
A Citi Foundation trabalha para promover o progresso econômico em comunidades ao redor do mundo, com foco em iniciativas que ampliem a inclusão financeira. Dessa forma, colaboramos com parceiros altamente qualificados para criar melhorias econômicas que fortaleçam famílias e comunidades de baixa renda. Por meio da abordagem "Mais que Filantropia", os recursos de negócios e capital humano do Citi elevam nossos investimentos e impacto filantrópicos. Para mais informações, visite
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