São Paulo, SP.--(
DINO - 25 fev, 2016) - Responsável por levar o sangue oxigenado para todos os órgãos, a aorta é a principal artéria do corpo humano e a dilatação de sua parede ocasiona o denominado "aneurisma da aorta". Quando ficam 50% maior do que o diâmetro normal, as paredes das artérias apresentam flacidez e ficam largadas na região próxima ao coração. Por esse motivo, o fluxo sanguíneo fica prejudicado causando rompimento da artéria e sangramento.
De acordo com o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Amato Instituto de Medicina Avançada, o problema é mais comum em idosos, fumantes, portadores de hipertensão ou doenças raras como a Síndrome de Marfan. Alguns fatores como a aterosclerose, doenças do tecido conjuntivo, condições inflamatórias, infecções não tratadas e até mesmo alguns ferimentos provocados por quedas ou acidentes de carro, podem causar o aneurisma da aorta.
Grande parte dos aneurismas não apresentam sintomas, mas podem ser percebidos como uma massa pulsátil, com dor ou somente um desconforto local. A dor intensa é um sinal que pode evidenciar uma expansão rápida, o extravasamento ou ruptura do aneurisma. Portanto, é muito importante dar atenção a sensibilidade ou dores no peito e nas costas, rouquidão, tosse ou falta de ar.
Segundo o Dr. Alexandre Amato, é possível detectar o aneurisma de aorta, durante exames médicos de rotina como, por exemplo, um ultrassom ou uma tomografia. Em alguns casos, quando diagnosticado, nem sempre é necessária uma intervenção imediata, mas os aneurismas devem ser acompanhados periodicamente porque podem apresentar um crescimento rápido. Um tratamento adequado deve ser feito com rapidez, para evitar o rompimento do aneurisma. Caso a velocidade de crescimento ultrapasse 0,5 cm de diâmetro em no máximo seis meses, é necessária a intervenção cirúrgica.
Dependendo do tamanho e da localização do aneurisma, o médico poderá optar por dois procedimentos cirúrgicos:
- Cirurgia Aberta com cortes na região do tórax ou abdômen, para retirar e substituir a parte danificada por um tubo sintético;
- Cirurgia Endovascular em que por meio de uma incisão na perna é inserido um cateter até a região danificada.
"As opções devem ser discutidas e avaliadas cuidadosamente pelo cirurgião vascular e endovascular em conjunto com o paciente e sua família", finaliza Dr. Alexandre Amato.
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