São Paulo - SP--(
DINO - 25 abr, 2017) - A captação líquida da Indústria de Fundos somou R$ 108,6 bilhões no primeiro trimestre desse ano, o maior valor para o período desde o início da série histórica, em 2002, em comparação com os primeiros três meses de 2016. De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) a captação é 2,8 vezes maior.Segundo Carlos Ambrósio, diretor da ANBIMA, foi a forte alta nas captações líquidas dos fundos de renda fixa (de R$ 74,2 bilhões) e dos fundos de multimercados (de R$ 20,2 bilhões) que tornaram possível o recorde do primeiro trimestre de 2017. Em 2016, os fundos multimercados haviam registrado resgate líquido de R$ 29,7 bilhões no primeiro trimestre e os fundos de renda fixa tiveram captação de R$ 41 bilhões.Ainda de acordo com Carlos Ambrósio, houve um fluxo maior em fluxo de multimercados começando a fluir para os fundos de ações, mas ainda predominantemente em renda fixa. Segundo o diretor da ANBIMA, essa captação está bem diversificada e ocorre em todos os segmentos. Em termos de lucro, os fundos de small caps tiveram rentabilidade no acumulado do ano, até março, em 13,65%, os de ações índice ativo de 8,92% e os multimercados macro, de 5,88%.A crise e os altos e baixos do setor, também são reflexos do PIB (Produto Interno Bruto). O Banco Central (BC) revisou a projeção para o crescimento do Produto Interno Brasileiro (PIB) de 0,8% para 0,5%, de acordo com o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) divulgado pela instituição. Ainda assim, essa é a primeira expansão após dois anos de uma queda intensa da atividade econômica. O PIB caiu 3,8% em 2015 e recuou 3,6% em 2016, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).Essa revisão alinha a estimativa feita pelo Banco Central com a do Ministério da Fazenda, que apontava um crescimento de 0,5%, e dos analistas do mercado, de expansão de 0,47%. No lado da oferta, a autoridade monetária vê um desempenho abaixo do esperado na indústria e nos serviços, mas aumentou a estimativa para a agropecuária. Sob o ponto de vista da demanda, o consumo das famílias foi revisado ligeiramente para cima, mas o Banco Central não espera mais crescimento dos investimentos. O setor industrial, que inclui construção, indústria extrativa, de transformação, distribuição de eletricidade, gás e água, teve seu PIB revisado para queda de 0,1%, perante a estimativa anterior de crescimento de 0,6%. Em 2016, esse setor recuou 3,8%. Ainda assim, o avanço projetado para o setor em 2017 seguiu em 1,22%. Anteriormente, estava em 1,09%. Para o ano de 2018, a estimativa de crescimento da produção industrial permanece em 2,10%. No setor industrial, empresas como a Alutal, fazem a diferença. A empresa iniciou seus trabalhos em uma pequena fábrica, produzindo o
sensor de temperatura termopar e mais tarde também ingressou no mercado de Termometria Industrial. Tendo o seu sistema de gestão da qualidade certificado pela Norma Internacional ISO-9001:2008.