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DINO - 23 nov, 2015) - Com base nas informações divulgadas pelo estudo feito pela Endeavor em parceria com o instituto britânico de pesquisa,
Meta, o perfil do empreendedor brasileiro é sonho grande, visão e criatividade, porém falta proatividade, comenta Ricardo Guimarães, do Banco BMG. Ambas as instituições de pesquisa fizeram as perguntas com cerca de 9 mil entrevistados chegando a seguinte conclusão: o item "sonho grande" teve a maior pontuação e o ponto "proatividade" a menor pontuação no estudo.
A pesquisa levou em conta quatro tipos de empreendedores e dentre esse escopo foi possível estabelecer o ponto mais forte bem como seu ponto fraco. Segundo Ricardo Guimarães do BMG, o estudo foi feito baseado nas seguintes atitudes: criatividade, visão, proatividade e sonho grande.Para se chegar ao resultado, a pontuação teria que chegar a 50 pontos e o Brasil teve destaque, pois recebeu pontuação maior que a média global no quesito de criatividade e visão. No entanto, sua menor pontuação está na falta de proatividade ficando, assim, um pouco menor que a média mundial, segundo reporta Ricardo Guimarães, do Banco BMG.
Essa pesquisa também foi realizada nos Estados Unidos que comparado ao Brasil e aos demais países, ficaram com uma pontuação bem superior à media mundial, ou seja, estão bem à frente de todos. Para eles, o perfil se destacou na seguinte ordem: Sonho grande > criatividade > visão > proatividade.
Os Estados Unidos permaneceram na frente não apenas do Brasil, mas de muitos países conforme informa Ricardo Guimarães, do banco BMG, nos percentuais a seguir: E.U.A ? 146,6 pontos e Brasil ? 138,8 pontos (um pouco maior que a média mundial que é de 136,4)
Na pontuação conforme o perfil do
empreendedor brasileiro entre homens e mulheres, os homens permanecem na liderança em serem mais empreendedores brasileiros que as mulheres, mas com um percentual bem pequeno. Conforme reporta Ricardo Guimarães os percentuais foram de 138,8 e 136,7 pontos para homens e mulheres, respectivamente.
Já na pontuação conforme a faixa etária de perfil do empreendedor brasileiro, a diferença foi pouca, mas significativa mostrando que há bem mais jovens empreendedores querendo ser donos do seu próprio negócio. Nos resultados entre 18 e 24 anos o resultado foi de 139,4 pontos. Já entre 50 e 64 anos foi de 136, 1, de acordo com o estudo relevado pelo executivo do BMG.
A
pesquisa também relatou, comenta Ricardo Guimarães, a grande complexidade da burocracia existente para as tramitações fiscais ou qualquer outra documentação exigindo, assim, muito tempo investido. Além das horas gastas com a burocracia, os custos são bem elevados, pois falta sincronização das informações, há muita lentidão nos processos e falta de algo mais uniforme entre os próprios municípios gerando altos custos para as empresas é o que noticia Ricardo Guimarães (Banco BMG) com base nos resultados dessa pesquisa.
Website:
http://ricardoguimaraesbmg.com/